“Temos o menor tempo de espera a nível do planeta” Director do Hospital do Huambo
Durante a entrevista exclusiva que o Factos Diários manteve recentemente com o Director do Hospital Geral do Huambo, Dr. Hamilton dos Prazeres Tavares, o também professor, revelou que a sua unidade sanitária remodelou a funcionalidade quer no atendimento quer na capacitação dos quadros em diversas árias.
Por Isidro Kangandjo
“O nosso tempo médio de atendimento nas consultas externas é de quase 33 dias, por essa razão, sem sombra de dúvidas, temos o menor tempo de espera ao nível do planeta, porque, em alguns países, o tempo de espera para a culta externa anda em volta de seis meses e nós estamos a falar apenas de 33 dias. Mas o tempo médio de espera entre a primeira consulta na urgência e a próxima consulta externa é apenas de oito dias”, disse.
Segundo o responsável, falando ao Factos Diários, fez saber que o HGH, tem uma funcionalidade dentro da normalidade, por ser um dos maiores hospitais do país com 856 camas e com maiores serviços integrados a nível nacional.
Hamilton, avançou que o hospital que recebe pacientes de todo país com maior realce as províncias do Huambo, Bié, Benguela, Huíla, Cuanza Sul, Cuando Cubango e Moxico, estabelece três tipos de serviços entre eles, serviços Administrativos, Emergência e urgência em saúde e o ensino e aprendizagem.
Acompanhe aqui o vídeo da entrevista
Tendo em conta a procura e a dimensão, o Director do gigante hospital do Planalto Central, defende 85 camas de cuidados intensivos e, actualmente, controla apenas seis camas. Dr. Hamilton dos Prazeres Tavares, tranquilizou durante a entrevista que a solução está por vir.
Ao nível do Hospital Geral do Huambo, o director orientou aos seus técnicos para acompanhar os pacientes seis vezes por dia enquanto em algumas unidades sanitárias os pacientes são vistos apenas três vezes ao dia nos períodos matinais, diurnos e nocturnos.
HOSPITAL GERAL DO HUAMBO CAPACITA QUADROS NACIONAIS PARA COBRIR LACUNAS DOS TÉCNICOS ESTRANGEIROS
Durante a entrevista, Director Hamilton dos Prazeres reconheceu que a sua unidade sanitária tem um número muito reduzido de recursos humanos em várias áreas, por essa razão, desde 2019, foi adoptado o sistema de formação nas áreas em que não existe profissionais nacionais.
Por um lado, o Hospital controla apenas 1401 funcionários e precisa o dobro deste número, apesar do enquadramento dos novos quadros face o curso público, acredita que o número poderá aumentar e o restante poderá ser acrescentado de forma gradual.
“Como sabeis, durante muito tempo, temos sido sustentados por ocidentes e, consideramos nós que chegou altura de formar os nossos no sentido de cobrir aquele buraco que pode ser criado caso os nossos compatriotas decidam ir ou estar de férias”.
