Quiçama volta ser a fonte de enriquecimento ilícito do “Rei” Didi?

O político e músico, António Fiel “Didi”, actual administrador municipal da Quiçama, é considerado, no passado, como sendo o homem que mais se beneficiou no desvio de fundos de qualificação do Sambinza e, várias vezes, exercia funções de caçar activistas para ser corrompidos onde Roberto Gamba ou simplesmente “Pastor”, foi vítima. 


Por Redação do Factos Diários

Em Luanda, enquanto Vice-presidente do Movimento Nacional Espontâneo, graça ao amiguismo, Didi, conseguiu a posição   Director de Gabinete de Apoio às Administrações Municipais (GAM) com apoio de Job Capapinha, nas vestes de governador de Luanda. Aliás, a nomeação de «Didi» para o GPL esteve sempre associada ao antigo governador de Luanda, dado o papel que Job Capapinha joga dentro do Movimento Nacional Espontâneo, onde ocupa as funções de vice-presidente dessa organização.

Segundo dados, Fiel Didi, já desempenhou, no passado, as funções de administrador do Sambizanga, e outros cargos como assessor do governador de Luanda para as questões sociais, de Vice-Presidente da Comissão Administrativa de Luanda e de director de Gabinete de Apoio às Administrações Municipais (GAM). Como diretor do GAM, ele era a figura que fazia a ponte entre as administrações e o GPL despachando diretamente com o governador de Luanda. Nestas facilitações, Fiel Didi terá facturado muitos milhões, porque, conta dados oficiais, Didi tinha inclusive o poder de escolher quem seria o representante de Job Capapinha nos municípios de Luanda.

 FALTA DE MICHA FEZ FIEL DIDI COLOCAR O CARGO À DISPOSIÇÃO

Quando foi anunciada que as administrações dos distritos não tinham orçamento próprio e dependentes das administrações municipais, António Fiel, se sentiu obrigado, por suposta falta de condições de trabalho optando por abandonar o cargo e retomar as suas atividades como músico.

Para animar e evitar fúrias entre camaradas, António Fiel Didi foi recompensado com um dos munícipio mais pobre de Luanda, em termo de infraestruturas, Quiçama. Segundo um adágio africano, nas terras virgens se explora tudo e só vê quem lá vive. Apesar de vários esforços a ser efectuados graças o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios, PIIM, ainda é visível a disparidade de preços no mesmo local e a mesma tipologia.

Informações por apurar, dão conta de enquadramento de empresas amigas de Fiel Didi na construção e fiscalização de várias obras do PIIM naquele município. “Os mestres em roubo nunca perdem o tempo estar numa zona crítica sem conseguir lucros. O dinheiro ligado ao combate a fome e a pobreza é uma das grandes preocupações que nós temos”, disse António Videira.

António Videira revela, também, que os chafarizes e outros projectos inaugurados por Joana Lina, nas vestes de Governadora de Luanda, estão inoperantes, porém administração por enquanto não se pronunciou.

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