“Não há desenvolvimento económico sem liberdade” disse o Presidente da UNITA

A afirmação ocorreu neste domingo,15, quando Adalberto Costa Júnior, presidente do maior partido da oposição, UNITA, respondia as questões dos jornalistas moderadores da sua Live, sob o tema: “45 anos da independência ou de corrupção desenfreada”, ACJ, também condenou as actitudes das forças da ordem pública que se tem vindo a registar no âmbito da realização das manifestações, que, para o político, entende como restrição de liberdades que fazem parte do pacote de direito dos angolanos, por isso, afirma que para um país cativar investidores de modo haver desenvolvimento, deve existir liberdades, pois, para ele, não há desenvolvimento económico sem liberdade.

Por Mateus Bazonga

” Na manifestação do dia 24, dizia-se, que a UNITA é quem esteve na base da manifestação, em particular o presidente da UNITA, quando houve esta do dia 11, eu proibi que os membros da UNITA participassem, mas registou-se as mesmas violências, culminando com mais uma morte. A sociedade viu, e pode aperceber que é o povo que manifestou, se a polícia pelo menos deixasse os manifestante chegarem até ao destino, não aconteceria estas mortes” disse.

Na sequência do diálogo, presidente do maior partido na oposição Engenheiro Adalberto Costa Júnior, questionou o nível da democracia nas instituições judiciárias, lamentando o cancelamento das contas bancárias do seu partido sem prévio esclarecimento e promete acumular os factos e provas e, encaminha-los às instituições judiciárias.

Num período recente, segundo o líder, nas redes sociais circulava informações difamando o seu status, Adalberto, acreditando no poder da constituição da república, esperava a actuação dos órgãos competentes no sentido de responsabilizar os mentores. É neste ver daquele político, que o fez afirmar: ” As instituições democráticas em Angola estão a desaparecer”, portanto, ACJ, é de opinião que o Presidente da República Joao Manuel Gonçalves Lourenço que instrua as instituições a não restringir os direitos dos cidadãos.

O democrata, ao responder a questão do nepotismo em Angola, disse ser um compromisso sério de todos os angolanos, é um fenómeno existente em outros países, portanto devemos todos nos unirmos para combate-la.
” É problemas grave que foi crescendo, é um problema de má educação, precisamos denunciar”, rematou.