COVID-19: Franco Mufinda Justifica os milhões com os meios comprados

Secretário de estado para a saúde pública, Dr. Franco Kazembe Mufinda, disse ontem ao Factos Diários que desde o mês de Março que o país conheceu os primeiros casos da Covid-19, o Estado Angolano construiu vários hospitais de campanhas e os seus respectivos equipamentos para o combate da pandemia.


Por Afonso Eduardo

Mufinda, conta que o país comprou 1400 ventiladores, construiu cinco hospitais de campanha, centros de Biologia Molecular sedeados no Centro, sul, leste e norte do país, foi comprado cinco mil camas, e mais de 600 toneladas de materiais de biossegurança. Secretário de Estado para a saúde Pública, não avançou o custo dos meios foram constituídos durante esse período da pandemia.

Sobre o número de pessoas infectadas nos meses de Novembro de Dezembro, Franco Mufinda conta que “estamos a registar nos últimos dias uma redução e, mesmo assim, há todo interesse de ainda manter as medidas de prevenção, aliás, elas deverão ser mantidas mesmo tendo a vacina. Pedidos a população a observar as medidas de protecção individual e colectiva, porque, são essas medidas que nos levou a chegar nesse número, porque, as projeções que foram feitas para Angola, previa que até o mês de Outubro teríamos cerca de 40 mil casos, felizmente, isso não aconteceu porque a população está a observar medidas normais”, concluiu.

Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, disse no dia 03 deste mês, quando discursava por videoconferência no debate geral da Organização das Noções Unidas sobre a Covid-19, onde afirmou que o país gastou 164,6 milhões de dólares no combate à pandemia de Covid-19 e, pediu maior apoio no acesso às vacinas. O valor apresentado por Chefe Estado, gerou murmurações à sociedade civil e consideraram o relatório como sendo forjado e, ao mesmo tempo, solicitaram ao Presidente constituir equipas que possam ajudar na fiscalização dos recursos e materiais que são distribuídos nas direções provinciais de saúde.

 

 

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