Antigo Secretário-Geral do MPLA “Dino Matross” envolvido no escândalo de terrenos

Presidente da Associação dos camponeses Ana Ndengue, Santos Mateus Adão e mandatários judiciais da  associação, acusaram o político do MPLA e General na reforma Julião Mateus Paulo “Dino Matross” de ter se apoderado dos espaços de terrenos pertencentes aos membros da associação.


Por Isidro Kangandjo

Segundo os camponeses, no dia 02 deste mês, foram surpreendidos com mais de 10 viaturas que transportava as Forças Armadas Angola, Polícia Nacional, PIR e Brigadas Canina, sob comando do Comandante Municipal do Talatona Joaquim do Rosário, em convénio com o Comandante da Primeira Região Militar de Luanda Fernando Baptista, que, por sinal, são concunhados.

PORQUÊ ESSE APARATO MILITAR?

Santos Mateus Adão, presidente do Ana Ndengue, não tem dúvidas de se tratar da ordem do Político Dino Matross que, “há muitos anos vem lutando para recuperar o espaço que nunca lhe pertenceu”, por isso, pede a intervenção do Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço uma vez que os auxiliares do poder executivo estão concentrados apenas em mixa e atender preocupação e interesses dos elementos ligados ao Estado.

Já o advogado Pascoal Kassinda, em representação dos demais, disse aos órgãos presentes que a Fundação Lar do Patriota não tem documentos legais e, de acordo com as suas fontes, Camilo Pires Ferreira, o genro do General Dino Matross, continua obedecendo ordem do seu sogro, ou seja, é um testa de ferro do político no qual está corrompendo agente da Polícia Nacional.

Os camponeses, apontam o Político do MPLA de criar uma empresa que funciona em casa localizada no Lar do Patriota “onde são feitos os negócios obscuros para a venda de terrenos de forma ilegal sacrificando os verdadeiros donos”, por essa razão, as vítimas não têm dúvidas do político agir em conluio com os responsáveis da cooperativa Lar do Patriota.

O conflito existe há mais de duas décadas onde cerca de 536 membros não conseguem de ver a sua situação resolvida mesmo estes possuírem documentos que legalizam 309.6 hectares.

no dia 13 de Janeiro de 2020, o site Angola 24 horas, trouxe ao público a versão do assunto onde o General Dino desmente acusações que pesam sobre ele, tendo dito o seguinte: “As pessoas que me conhecem sabem que não sou e nunca serei bandido nem educado para estas situações”.

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