UNITA PRA-JÁ e BD juntam forças para colocar o MPLA na oposição em 2022
Os líderes dos partidos políticos que participaram na conferência de imprensa realizada esta manhã, 18 de Fevereiro, foram unânimes em colocar o MPLA na oposição para o ano de 2022, para isso, precisam de uma força conjunta para garantir o fim do partido que governa Angola há 45 anos.
Por Isidro Kangandjo
Para os líderes dos partidos políticos, a pior coisa que podem fazer é tentar combater um poder que se instalou por 45 anos de forma descoordenada, por isso, “nós todos, devemos fazer a forma possível de colocar o MPLA para oposição”.
Justino Pinto de Andrande, entende que só na oposição o MPLA vai perceber a legalidade do país. “Ficou provado que ao longo dos 45 anos que fomos má governados, ficou provado que ao longo de 45 anos fomos assaltados, houve um verdadeiro assalto ao poder no nosso país, fomos transformados em servos daqueles que mandaram e mandam neste país.
Com essa junção, o trio-partido entende que terão a oportunidade de coordenar esforços e, a forma desta coordenação é uma questão que irão desenhar em conjunto para que no futuro não venha acontecer o que aconteceu até agora.
“O país está mal, o país está pior do que estava, há pessoas que se esqueceram que este país não pertence apenas a eles e a esta geração que existe. Há um compromisso inter geracional que tem que ser assumido, por isso mesmo, temos que coordenar o país para poder gerar o bem-estar agora e permitir que as futuras gerações angolanas tenham também o bem-estar”, disse Justino Pinto de Andrade Presidente do Bloco Democrático.
Já Adalberto da Costa Júnior, presidente do maior Partido na oposição, UNITA, não tem dúvidas que para Angola do futuro, precisa com urgência colocar o MPLA para a oposição. “O MPLA esgotou todas as propostas que tinha. O MPLA é um projecto do poder e não é um projecto de sociedade, por esta razão, tem trabalhado todos os dias na luta pela manutenção do poder sem limite inclusive atentado contra a vida do cidadão”, afirmou.
Por enquanto não é oficial, porém, uma fonte que o Factos Diários teve acesso, dá conta que a oposição terá uma corrente única para concorrer contra o MPLA nas eleições de 2022. Esta confrencia de Imprensa, contou igualmente com os activistas mais influentes da sociedade angolana que garante exercer a sua cidadania nas ruas e exigir os direitos dos ANGOLANOS.