UNITA no Uíge preocupada com as fronteiras do Kwanza-Norte e RDC

A UNITA suspeita possível contaminação da COVID-19 na província do Uíge pelo facto de fazer fronteira com o Kwanza-Norte e RDC. Apesar de não existir as manifestações dos sintomas, entende que o rigor relativamente às medidas de prevenção da Covid-19 está muito longe da sua efectivação, por isso, apela mais rigor e responsabilidade acrescida aos cidadãos e Polícia da Guarda Fronteira.

Por Isidro Kangandjo

Pelo facto da província ter uma fronteira extensa com a República Democrática do Congo, a UNITA entende que do esforço que a Polícia fronteiriça tem feito, “devemos reconhecer que as fronteiras não estão seguras porque há bairros entre dois países cujos moradores têm ligações sanguina”, disse o político.

 Secretário Provincial da UNITA Félix Simão Lucas, disse na nossa equipa de reportagem que estão a trabalhar na sensibilização e distribuição de máscaras com meios sonoros que circulam no centro da cidade, mercados e locais de maior aglomeração no sentido de apelar aos cidadãos as medidas de prevenção.

 Quanto a transferência de Luther Rescova Joaquim na Província do Uíge, o político da UNITA considera que são simples transferências que o Partido Estado acostumou o povo, mas acha que o problema não está na mudança de governadores mas sim no sistema político que governa o país.

“As políticas devem ser claras no sentido de melhorar as condições de vida da população. O que estamos acompanhar, o novo inquilino não trouxe grande esperança no seio do povo. Foi ao Município do Buenge oferecer quilos de arroz”.

Segundo o político, o que o povo precisa é o governo criar condições para autos-sustentarem-se para isso, é necessário que o governo facilite os créditos, construir as vias de acesso porque, para Simão Lucas, o resto o povo consegue fazer. “Ninguém nasceu para ser mendigo”, disse. 

Félix Simão Lucas aproveitou a ocasião para informar que a UNITA continua a crescer no “Bago Vermelho” novos militantes são provenientes da MPLA e de outras forças políticas na oposição assim como aqueles que nunca tiveram militância. “No Sanza Pombo, todos os militantes da CASA-CE ingressaram na UNITA há dois meses”, revelou.

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