MÁFIA NO FUNDO HABITACIONAL: Paulo Araújo acusado de liderar a rede dos invasores de apartamentos

O Fundo de Fomento Habitacional, se tornou, nos últimos anos, uma instituição liderada por máfias que, aos poucos, vêm manchando a boa governação do Presidente João Lourenço que garantiu várias vezes cumprir com o direito de habitação, porém, a máquina viciosa deixa por terra toda pretensão do líder da Nação.


Por Isidro Kangandjo

Este Domingo, 10, o Factos Diários recebeu documentos que coloca o actual Director da Direcção de Administração e Finanças do Fundo de Fomento Habitacional, Paulo Oliveira Araújo de estar a liderar a rede dos invasores de apartamentos criando um grupo que simulam despejos para colocar pessoas da sua conveniência.

O exemplo prático, conta o denunciante que preferiu o anonimato de que há uma rede interna no FFH, que tem feito o despejo de pessoas dos imóveis no Kilamba e coloca nos mesmos imóveis registos de pessoas próximas. Paulo Araújo, é acusado de ter recebido a loja localizada no Kilamba no Bloco V Prédio 17 N.º 331B/C e colocou em nome da sua esposa Jurema Araújo.

O círculo vicioso que se estende no Fundo de Fomento Habitacional acaba por anular o estipulado nos artigos 10º (Atribuição) e 9º Sorteio) do Capitulo II Decreto Presidencial 278/20 de 26 de Outubro, que define o “Regime Geral de Acesso às Habitações Construídas Com Fundos Públicos”.

Nesta senda, existem pessoas que têm recebido imóveis nas várias centralidades a nível do país sem observar os estipulados no referido Diploma, porque, conta a nossa fonte, os principais beneficiários são funcionários, amigos e famílias do FFH. Afonsinha Dolorosa, Alzira Fernandes e Aclaudia Rodrigues são exemplo de vários que tiveram a sorte de estarem nas várias centralidades do país.

Residências dos funcionários do MINFIN entregadas nos particulares

Com o objectivo de garantir o conforto e realizar o sonho da casa própria, os funcionários do Ministério das Finanças decidiram criar uma cooperativa denominada “O Nosso Zimbo”. “A finalidade era de prover residência para os funcionários das Finanças e, na altura, tinha como Presidente o Dr. Maravilhoso Buchartts e o seu escritório estava próximo a Clinica LMC. No seu estatuto, definiu-se que as casas construídas pela cooperativa “O Nosso Zimbo”, são para os cooperados e não para quem não é cooperado, conforme espelha “alínea a) do n.º2 do artigo 2º (Fins e Objectivos Social) ”, disse.

Denúncia proveniente da província de Benguela mostra inseriedade do Fundo de Fomento Habitacional

Sucede que, conta a fonte, a cooperativa foi extinta e todos seus activos e passivos passaram para esfera do Fundo de Fomento Habitacional, e, consequentemente, parte das casas que a cooperativa construiu foram entregues para pessoas que nunca foram cooperados, mais uma vez, pessoas próximas ao Conselho da Administração do FFH foram os principais beneficiários.

 Muita gente que fazia parte da cooperativa ficaram sem casas, o que levou ao pessoal de Benguela intentar uma acção junto do Tribunal de Benguela, conforme mostra os documentos abaixo:

Como de sempre, os responsáveis da FFH nunca apresentaram nenhuma satisfação a respeito do assunto.

Nome de algumas pessoas que não são cooperadas e receberam casas

Gilberto Luther Albes Baptista

Satmboliski Fernando Lopes

 Cassia Larice Ramos

 Gersie Moreira Leite Buchartts

Augusto Laurindo Kalikemala

Paulo Miguel de Oliveira Araújo

Abel dos Santos Bastos

Carlos Vasconcelos (que estava a gerir a Dívida Pública)

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