LAZARINO PULSON: Um foragido da Justiça convertido em pombo-correio

Lazarino Pulson, um corrupto da velha ordem – jamais deveria estar tão livre, devido à quantidade de processos em tribunais, publicou um texto em que destila ódio e escárnio contra João Lourenço, o candidato do MPLA às eleições de 24 de Agosto.


Num texto que cheira a encomenda dos seus mentores, aos quais atribui capacidade divinal, o antigo foragido da Justiça (entre 2011 e 2019) não esconde a cauda dos seus mandantes que, para ele, teriam a varinha mágica de salvar o MPLA da derrota que só ele e os seus antigos professores estarão a antever.

O caloteiro (com dívidas de cerca de um milhão de dólares à ENDIAMA e de 113 mil €uros a uma empresa portuguesa à qual não pagou as rendas durante os anos de permanência em Lisboa, fugido da Justiça angolana) vê nos discursos do candidato do MPLA a ausência de um toque mágico dos seus protectores, os únicos iluminados capazes de retirar o partido governante da beira de um precipício só imaginado por este alpinista.

Enriquecido à custa de um esquema de alta corrupção, incluindo tráfico de influência, depois de terminar a licenciatura com uma média sofrível de 13 valores, Pulson, que é também acusado de plágios sistemáticos nos seus livros, não é, sem razão, que se arrisca a navegar num mar que não domina, o da Comunicação.

A garantia de se ver ilibado dos vários crimes de que é acusado, a troco de um apoio expressivo aos mestres, inconformados com a ascensão de João Lourenço.

No cérebro minúsculo de Pulson, assim como dos seus mestres egoístas, com o derrube de João Lourenço outro partido anularia os crimes e eles, os iluminados, voltariam a brilhar, emprestando assessoria ao novato.

Não é inocente que, no seu artigo venal, o rei dos plágios livrescos considera um fracasso o combate à corrupção iniciado em 2017 pelo Presidente João Lourenço, usando o mesmo discurso daqueles que se vitimizam e que vêem perseguição a uma elite que mais amou o luxo e a luxúria, um grupo selecto em que o artista bem se enquadra.
Não custa deduzir, pois, que o menino de recados dos intriguistas encapotados esteja movido pela saudade à velha ordem, desactivada por João Lourenço, cujo mandato foi marcado pela reposição da justiça social, ofuscando o brilho dos que se julgavam os iluminados do sistema. Ou seja, João Lourenço pôs fim à casta e a consequente dinâmica de fechamento que vigorava no País desde 2002, altura em que só podiam entrar no círculo do poder alguns poucos com diploma de uma certa escola.
Para desagrado do grupo, a fronteira do asfalto foi removida e já não são eles que determinam quem deve entrar na roda.
Dito de outra forma, é que João Lourenço acabou com a supremacia de uma elite acadêmica que se pronunciava sobre tudo e que influenciava todos os processos mais sensíveis do País.

Encostados às boxes e, por isso, longe da ribalta, navegam agora por águas turvas, fazendo acordo com o Diabo à noite, ao mesmo tempo que, durante o dia, parecem os santinhos dispostos a ajudar o Chefe em tudo o que for preciso.

Pulson é daqueles jovens que viu a vida sorrir-lhe sem grande esforço, na velha ordem, espezinhando a miséria ao redor. Basta lembrar que, em 2011, exibiu-se publicamente ao lado de uma frota de viaturas pessoais avaliada em mais de quatro milhões de dólares (que incluía modelos de luxo Lamborghini, Ferrari, Bentley, Aston Martin, Porsche e Rolls-Royce), na mesma altura em que o então assistente da Faculdade de Direito da UAN prometia que, em Fevereiro de 2013, quando completasse 40 anos, iria oferecer a si próprio um Bugatti Veyron, que na altura custava uns expressivos 6 milhões de dólares.

Acossado pela Justiça, Lazarino Poulson chegou a limitar as suas intervenções no espaço público durante vários anos em que ele e a família se tinham evadido para Portugal, até que, miraculosamente, mesmo sem um esclarecimento sobre os seus processos na Justiça, ressurgiu com análises aparentemente encomendadas sobre o processo autárquico em Angola.

 E lá vai o emissário daqueles...como se não os conhecêssemos!

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