Falha Estratégia de Riquinho e Kangamba de aliciar vozes críticas do país

O FD sabe que há dois meses dois empresários amigos, entre os quais Henrique Miguel “Riquinho” empresário e militante do MPLA intitulado “empresário do povo” quer Bento dos Santos Kangamba, empresário e político activo do MPLA intitulado “empresário da Juventude”, tiveram um encontro em porta fechada depois de Riquinho ter pressionado o Estado pagar as suas dívidas avaliadas em 25 mil dólares.


Por Isidro Kangandjo

Durante a conversa que o Factos Diários Manteve com o Riquinho, no dia 08 de Novembro pelas 09:07 da amanhã, contou que o encontro com Kangamba era um assunto pessoal, mas, garantiu que ele é do MPLA, promete continuar, porém, nega exercer a política activa e apoiar o Governo liderado por João Manuel Gonçalves Lourenço.

Ocorrido alguns dias, o empresário Riquinho veio ao público solicitar um encontro com activistas para uma conversa até aqui desconhecida e, o Jornalista e CEO do Klub-K José Gama, é apontado como o mediador. O Factos Diários efectuou nesta quinta-feira, 19, uma entrevista com os activistas que aparecem na maquete como convidados para participarem no encontro e estes deram um NÃO, como é o caso de Nuno Álvaro Dala, Isidro Fortunato e Ganster.

“A minha posição é clara que não estou atrás do emprego. A minha posição é a saída do MPLA no poder, independentemente de Riquinho agir com outros interesses sob orientação do MPLA, eu não vou a reunião nenhuma. Riquinho é um instrumento para corromper a juventude”, disse o Dala.

Outros activistas, como é o caso de Isidro Fortunato, entende que ele não está interessado em receber fazendas para empregar pessoas muito menos casas, para ele, o mais importante é o Presidente da República resolver o problema de todos os angolanos começando na realização das eleições autárquicas. “Não estou interessado em falar com o Riquinho porque o meu activismo não é para ser rico, mas ver um povo que goza dos seus direitos e que se beneficiam dos recursos do país”.

Alguns activistas tiveram o conhecimento do encontro depois da nossa equipa ter questionado os mesmos, ou seja, não receberam nenhuma chamada que venha se tratar do possível encontro entre eles e o empresário do povo.

Os interlocutores, contam que Riquinho é parte periférica do sistema e tudo está a fazer para arrecadar fundos em nome dos activistas, por isso, dizem os activistas, é um erro olhar JLO como reformador implacável.

A nossa equipa soube de pessoas ligadas ao Movimento Revolucionário desde 2011 que, quer Riquinho quer Bento Kangamba, fazem parte no esquema de aliciamento dos jovens com vozes críticas ao regime e, tudo indica que a estratégia dos dois políticos e empresários, pode falhar.

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