ANGOLA: Zonas periféricas sem comida para dar aos cães

A crise de fome que assola em alta no interior do país e não só, continua a ceifar vidas humanas e animal. Além da população desnutrida,  consta na estatística a extinção de Cães e Gatos.


Por Joaquim Paulo

 

Nos municípios mais afectados pela fome, nas províncias do Cunene e Huíla, por exemplo, os cidadãos falam da extinção “acelerada” dos animais domésticos. Dentre eles os cães e gatos que, na sua maioria,  acabaram por morrer por causa da fome.

 

Nas aldeias do município da Caála, a realidade é a mesma, a falta de alimentação faz com que os munícipes comem, inclusive, os ossos não deixando nada para os seus animais de estimação.

Já na capital do país, o “game’ também está violento.

 

O Factos Diários efectuou uma ronda esta semana, nos bairros da Vidrul e Kifangondo, a realidade é a mesma, os animais de estimação estão cada vez mais raros e os que restaram estão totalmente desnutridos. Os moradores afirmam que a vida esta difícil e criar animais de estimação não é uma boa opção, por enquanto.

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Vale lembrar que, cada 25kg de  ração animal varia entre os 20 a 35.000kz, custando mais que o saco de arroz ou de fuba.

PERSEGUIÇÃO AOS CÃES

Na nova urbanização, distrito sede de Cacuaco assim como nas restantes regiões de Luanda, os jovens dedicam-se na caça dos cães para comercializar aos chineses cujo valor depende do estado físico do mesmo. Para esses jovens que várias vezes se concentram no hospital municipal de Cacuaco, encontraram essa via para conseguir atender os seus vícios.

Os acompanhantes dos doentes internados naquela unidade hospitar, afirmam que os jovens que marcham com as redes nas mãos, actuam no período da tarde, a hora em que os cães se concentram a procura de alimentação.

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