Álvaro sobrinho o perigoso “escorpião” humano
O empresário com um nível de actuação internacional, apesar de não exercer publicamente a política activa, é ainda considerado um dos homens mais temido em Angola graças ao poder económico que o mesmo ostenta.
Por Isidro Kangandjo
A sua maneira de actuação para atingir quem com ele o desafia é tão fria mas doloroso embora nunca se tinha registado, por enquanto, alguém morto por sua orientação.
O empresário Sobrinho, detentor de várias empresas que operam em Angola e em vários cantos do mundo, é apontado de ter levado muita gente ao desemprego e outros despromovidos como é o caso do Jornalista Isidro Kangandjo, uma juíza que preferimos não avançar o nome por falta de autorização, outros jornalistas e políticos que militam no MPLA por estes ter apenas questionado ou reivindicado assuntos que pesam sobre o empresário em causa.
Através do seu irmão identificado por Madaleno, residente em Luanda, é possível efectuar as suas operações “mercenárias” para colocar o fim do futuro de cidadãos que lutam por uma transparência sem medir as consequências.
Por este ter mantido o controlo de alguns órgãos públicos e privados representados em Angola, o empresário, através do seu irmão, efectuam a fiscalização de quem terá falado bem ou mal de Álvaro Sobrinho e, em vários casos, muitos convidados quando cometem o azar de comentar contra o “escorpião humano”, são impedidos de serem convidados pela segunda vez, conforme confidenciaram alguns chefes de informação.
A realidade frisada no parágrafo acima tem como o exemplo a activista e comentadora do programa da TPA “Política no Feminino” onde a Cesaltina Cutaia por ter abordado de forma radical o caso de Álvaro Sobrinho, ficou suspensa por longo tempo.
JUÍZES FICAM SEM PUDER QUANDO ASSUNTO É DEFENDER ÁLVARO SOBRINHO
A juíza chama-se Regina de Sousa que, pelo poder que possui enquanto pessoa ligada à justiça, terá decidido mandar desbloquear contas de Álvaro Sobrinho no Banco Económico. A Presidente da segunda Câmara do Civil do Tribunal Provincial de Luanda, terá as deslocado pessoalmente às instalações do Banco Económico, antigo BESA, acompanhado por agentes da Polícia Nacional, intimando a Administração do Banco a desbloquear as contas de Álvaro Sobrinho.
Segundo a fonte do informante, a Juíza terá supostamente ordenado aos agentes da polícia a retirar os telemóveis dos administradores do Banco e que de lá só saía logo que a contas do ex-Chairman do banco fossem desbloqueadas. Mas o Tribunal Supremo, supostamente, terá orientado que a juíza fosse retirada do local, sendo escoltada por cerca de 12 agentes da Polícia Nacional. Na sua visão, Regina de Sousa não deve fazer o papel de cobrador coercivo a favor de uma das partes, neste caso, Álvaro Sobrinho.