Obras paradas terão incentivado adiamento da viagem do PR à província de Cabinda
Depois de várias especulações em volta do recuo do Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço à província de Cabinda, uma fonte ligada a presidência informou ontem ao Factos Diários pelas 22 horas e 18 minutos que o adiamento do Chefe de Estado deveu-se às várias obras da província que se encontram paralisadas e outras com o processo de execução muito baixo.
Por Isidro Kangandjo
Uma outra fonte conta que o Presidente não poderia viajar para Cabinda para constatar as obras paralisadas, por isso, conta a fonte, o Chefe de Estado poderá reunir entre sexta-feira ou Sábado com o Governador de Cabinda para rever e melhorar os projectos da província.
VÁRIOS PROJECTOS QUE EXISTE QUASE HÁ UMA DÉCADA ESTÃO COM O NIVEL MUITO BAIXO DE EXECUÇÃO
A província de Cabinda possui vários projectos ambiciosos e que a sua conclusão, no entender das populações de Cabinda traria muitos benefícios no ponto de vista de emprego, economia e turismo. A morosidade para a concussão das obras preocupa não só o Governo da Província mas também o Governo Central.
Estão paralisadas as obras como projecto do Quebra-mar, obras do Terminal Marítimo de Passageiros de Cabinda, Porto de Águas Profundas do Caio, Campo universitários, as obras do Pólo Industrial de Fútila um investimento inicial de 37 milhões de dólares, estão paralisadas devido à falta de pagamento às empresas de construção. Por outro lado, ainda não foi concretizado a operacionalização dos Catamarãs e Navio Roll-Ro, para transportes de passageiros e mercadorias.
Retomada das obras e a conclusão da sua fase-1 poderá impactar significativamente na vida das populações da província e da sua economia, mas que o sector está apostado no relançamento do transporte marítimo costeiro de passageiros e carga, um projecto que tem como prioridade a zona Norte do País, nomeadamente Cabinda, Soyo e Luanda.
