Escassez de técnicos no hospital Augusto Ngangula reduz a capacidade de resposta

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Grupo de médicos, confirmaram recentemente a equipe do portal Factos Diários, que naquela unidade sanitária, mais do que ser geral para outras casas de saúde, a falta de técnicos no Ngangula, é um dos grandes problemas que o hospital enfrenta, na sequência disso, tem reduzido a capacidade de resposta, uma vez que o hospital recebe um número elevado de utentes vindo de vários pontos da capital e não só.


Por Mateus Bazonga

Há momentos que nos táxis e bairros periféricos, nas conversas entre amigas e vizinhos, tem surgido comentários sobre o mau atendimento no hospital Ngangula. As senhoras, geralmente falam que o hospital em causa, os pacientes são maltratadas, quando se entra não se sai senão com um parto bem-sucedido ou cesariana, ou ainda, um dos dois morre ou como pode ocorrer a morte dos dois.

O outro caso que elas afirmam, quando nos hospitais como: Ana Paula de Cacuaco, Hospital municipal de Cacuaco e outros, não conseguem de realizar parto, os utentes, são enviadas para o Ngangula e quando lá chegam, uma hora é suficiente para serem levadas para o bloco operatório caso não rebente a “bolsa”. Segundo elas, às vezes é a impaciência por parte dos médicos, mesmo que um parto não necessitaria de uma cesariana.

“Existem mesmo situações que não se deve esperar, porque nós somos hospital de referência devemos fazer bem o nosso trabalho, não há essa hipótese, nem se pagassem, não tem como haver cesariana precoce no hospital nem impaciência por parte dos médicos. Às vezes, depois de tantas dores, os familiares ou pacientes, pedem à doutora para ser levada no bloco” disseram.

Quanto a existência da desumanização nos serviços de saúde daquela unidade sanitária, os médicos, pediram que os utentes e os seus familiares, para que fizessem denúncias por inscrita ou verbal junto do Gabinete Jurídico do hospital ou ao Gabinete do Utente do hospital Ngangula, caso sejam alvos de maltratos ou se haver um acto que comprometa a humanização naquela unidade. O que preocupa os técnicos é o número reduzido de funcionários para corresponder a demanda que hoje parece triplicado, o que leva na redução da capacidade de respostas.

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