Luandinos e Polícia Nacional ” de costas viradas “
Levantam-se queixas de repúdio e protestos contínuos quanto à actuação “milindrosa” a cargo de efectivos da Polícia Nacional superiormente orientados pelo Comissário-chefe e Comandante Provincial de Luanda, Eduardo Cerqueira sobre a forma com que são abordados os cidadãos sobretudo nesta fase da pandemia global de novo coronavírus que por vezes resulta em choques.
Por André Mavungo
“É preocupante a forma como tem sido a actuação da nossa Polícia na cidade capital sobretudo nesta fase da covid-19. Vê-se muita agressividade sem tréguas, a isso, só nos cria intimidações “, desabafa Alexandra Lopes, moradora no bairro Grafanil-Bar Munícipio de Viana. Refere igualmente, para que se inverta que o quadro “ azedo “ sobre os mais variados aspectos, é fundamental que o factor comportamental e a ética congregam-se para que o trabalho policial saia com perfeição ao serviço do cidadão e da nação em geral.
Sabe-se de modo algum que as contradições entre o polícia e o cidadão, já faz muitos anos pelo que seja urgente mudanças concrectas no sentido de se recuperar a “ mística saudável.
Alexandre Lopes, avança por seu turno que o uso de máscara obrigatória, além de constituir a defesa contra o “ inimigo invisível, o efectivo da polícia ao interpelar o pacato cidadão no uso correcto de máscara, devia faze-lo através duma comunicação pedagógica aliado a uma advertência moral ao invés de criar “ tumultos “ que comprometem o prestígio e o bom nome da corporação.
De acordo com João Mendes, antigo efectivo da Polícia Nacional já na reforma, os homens da farta azul terão pecado sempre quanto à sua missão de garantir a ordem e tranquilidade pública.
“Deviam mudar a postura e mostrar o que representa o juramento de bandeira em defesa dos cidadãos e da pátria. Queremos um polícia mais disciplinado que saiba ouvir o cidadão com vista garantir mais confiança na interação juntos das comunidades “, apelou João Mendes.
Ao Factos Diários, uma das grandes inquietações com que se debate os citadinos da “ Kianda “, está relacionada sem sombras para dúvidas, com dificuldades respiratória devido a demora que se verifica no uso de máscara. Portanto, João Mendes, manifesta-se preocupado e apela maior compreensão das autoridades do país sempre que haja algum ligeiro alívio de baixar a máscara por uns minutos até ao queixo durante o andamento e permitir que o oxigênio entra.
Importa salientar que, no âmbito das medidas de prevenção e combate à Covid-19, os homens da farda azul em Luanda, dedicam-se permanentemente à cobranças ilícitas de valores a cidadãos para os benefícios pessoais sempre que notem o uso incorrecto de máscara.