CAZENGA: Moradores desfilam com os bidões durante a inauguração da esquadra do Kalawenda

 

A falta de água no município do Cazenga, Distrito Urbano do Kalawenda, levou esta manhã os moradores do bairro com o mesmo desfilando com os bidões a procura do líquido preciso. Tomás Bica adverte que a situação não envergonha administração municipal uma vez que há um sentido de responsabilidade de parte a parte.


Por Isidro Kangandjo

Os moradores do bairro Kalawenda alegam que a distribuição de água está sendo feita de forma discriminada. As ruas vizinhas, por exemplo a rua das Madres é a única que possui o líquido precioso enquanto os restantes encontram-se em estado de abandono. Segundo os moradores, muitos saem das bananeiras para a rua das madres a procura de água.

“estamos com esse problema desde o ano passado, sem o aviso prévio cortaram água e deixaram apenas a rua das madres por ficar próximo do hospital. Como resultado, percorremos longas distâncias para adquirir o líquido precioso”, disse o senhor Victor de Castro cofundador do bairro do Kalawenda.

Para as ruas que estão sem o líquido preciso, os moradores atravessam para o outro lado comprando as águas nos quintais num valor de 20 a 50 kwanzas por bidão.

Administrador municipal do Cazenga, Tomás Bica, fez saber ao Factos Diários que o bairro é uma zona que já existe uma conduta de água e que há um trabalho que está ser feito para efectuar ligações domiciliar. Segundo a informação chegada ao administrador, a EPAL efectuou um estudo que dá conta que os moradores não querem pagar as contas.

“É todo um processo que temos de fazer porque a água tem um custo, é preciso que a água seja paga para permitir que as outras acções sejam realizadas”, disse.

Por outro lado, o administrador afirma que a falta de água no Kalawenda não envergonha administração municipal uma vez que há um sentido de responsabilidade de parte a parte.

“Cada cidadão deve fazer o contracto com a EPAL mas pagando e se beneficia do produto. Aqui tem a ver com a consciência dos cidadãos em não quer pagar a água. A conduta e a água existem, o que precisamos é fazer um levantamento para que possamos construir chafarizes mas pagando.

CONTRADIÇÃO DE TOMÁS BICA

Infelizmente, administrador municipal se contradiz quando se trata da resolução do problema de água no Kalawenda. Primeiro afirmou que existe uma conduta de água e que há um trabalho que está ser feito para efectuar ligações domiciliar por outro lado, advoga que “será  preciso fazer um levantamento para que possamos construir chafarizes mas pagando”, disse.

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