SEM FUNDAMENTO LEGAIS: ordem secreta ordena detenção da Secretária da empresa Konda Marta
Acusada de burlar mais 32 milhões de Kwanzas, a funcionária da empresa Konda Marta foi surpreendida por um aparato militar composto por agentes do SIC e companhia, na última quinta-feira do corrente mês, na Somague-Viana.
Por Joaquim Paulo
Em causa está a uma negociação feita entre a empresa Konda Marta e uma participante, identificada por Margarida Fernandes que, esta última, mostrou-se interessada em alguma parcelas pertencente a referida empresa, a luz do contrato celebrado por esta e o Governo Provincial de Luanda, no ano de 1990 e que vigora até hoje sem, no entanto, nenhuma das partes manifestar controverter o contrato.
Em 2020, no dia 23 de Outubro, a participante a cima referida negociou com a Chefe das Operações da empresa Konda Marta, Joana Magita, em representação do seu Director, Daniel Neto, Tenente coronel, colocado na região militar de Luanda. Foi então que lhe foi passado uma parcela de terra, no bairro 11 de Novembro, Distrito da Cidade Universitária a um valor de 32 milhões de Kwanzas, valor este que subtraia da gestão da empresa um espaço de terra com a dimensão de 100x30m2.
Após a primeira negociação, a participante Margarida Eduardo mostrou-se interessada por um segundo espaço de terra para, segundo ela, a construção de várias lojas, um interesse que lhe custou mais de USD 19.000.000,00(dezanove mil dólares), acrescido por KZ 7.000.000,00(sete milhões de Kwanzas), para a construção das lojas.
Segundo um documento do Ministério Público, que o Factos Diários teve acesso, indicia a secretária por crimes de burla e usurpação de terra. Num outro, lavrado pelo Advogado da Empresa, reza que, a Secretária foi surpreendida por um aparato militar composto por efectivos do SIC em companhia de vários militares.
um dos funcionários que falava ao Factos Diários, informa que a senhora em causa tinha celebrado um contracto com a Empresa através da dona Joana na qualidade de chefe de operações da Empresa konda Marta, infelizmente, como o Terreno foi vedado ilegalmente pelo Tenente General Rui Fernandes Lopes Afonso, Comandante da região militar de Luanda e o Comissário Joaquim Dadinho de Rosário, Comandante Municipal da Polícia em Talatona, a senhora conhecida por Margarida achou que houve burla, apresentou uma queixa ao SIC neste valor que ela alega ter dado a chefe de operações da empresa em Março já via recebido 8.000.000 oito milhões de Kwanzas.
posto lá no SIC assinou um termo de entrega de 10 dez terrenos no valor de dois milhões de Kwanzas cada, o que completa 28 milhões de Kwanzas faltando apenas Quatro milhões de Kwanzas. Segundo o funcionário, não há motivo para lhe deter o mais difícil é que a mesma senhora ocupou um terreno da Empresa no mesmo local de forma ilegal e, no mesmo espaço está a erguer um condomínio com a protecção do SIC.
Quando questionada sobre a prática, a secretária(arguida, até o momento) respondeu que a sua actividade é legal. “A empresa Konda Marta é detentora de várias parcelas de terras, localizadas entre a zona do Kimbango até o rio Lwei, ou seja, passando pela zona da Sapú II e 11 de Novembro”, para mais a diante dizer “que o espaço em causa foram adquiridos pela Konda Marta por via de um concurso público”, concluiu.
Entretanto, a acusada assumiu o compromisso de fazer o reembolso dos valores em falta, porém, a sua concretização apenas será possível se a mesma estiver em liberdade.
