Ricardo de Abreu prepara a máquina de enriquecimento ilícito nomeando pessoas de confiança
Depois de uma limpeza efectuada no Ministério dos Transportes, primeiro de Setembro do ano em curso, o Factos Diários foi informado que a estratégia de Ricardo Daniel Sandão Queirós Veigas De Abreu, visa acomodar pessoas amigas com intuito de afinar a máquina para o enriquecimento ilícito.
Por Amélia Rosa
Na quarta-feira, primeiro de Setembro, o Ministro dos Transportes, fez uma limpeza no seu pelouro começando nos portos, caminhos de ferros e TCUL. Informações chegada à nossa redação que a exoneração de Flaviano Ferraz Macanga, presidente e Abrão Augusto Manuel Francisco, administrador, da empresa pública do Porto do Amboim. E.P, é resultante de uma contradição por estes ter negado o pedido de um dos amigos do ministério na embarcação de mercadorias sem obedecer as normas portuárias.
Com o novo elenco ora nomeado, que por sinal são pessoas amigas do Ministro Ricardo de Abreu tais como Francisco José Aleixo Fernandes, para o cargo de presidente do Conselho de Administração; Salustiano Francisco Pinto Ferreira e Manuel Francisco Zangui, administradores executivos, e Nelson Dias dos Santos e Sebastião Daniel Neto, administradores não executivos, poderão ter uma missão dupla para atender os desejos de quem os depositou confiança.
A fonte avança que na província de Cabinda está Dr. Júlio Arsénio Neto, nomeado para cargo de administrador não executivo do conselho de administração da empresa Portuária de Cabinda. Nos Transportes Colectivo Urbano de Luanda, TCUL, está o testa de ferro do Ministro, Eliseu Domingos Machado e Cândido Cruz Gaspar Cohen.
Fez saber a nota atribuída à imprensa que “a decisão foi tomada em despacho conjunto pelos ministros dos Transportes e das Finanças, em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da República”.
Jaime Domingos fez saber ao Factos Diários que a estratégia de colocar pessoas da sua conveniência aos cargos económicos, levou o país na desgraça e fez, também, muitos governantes ricos, por isso, entende o entrevistado, é necessário e urgente os serviços fazer o seu trabalho para evitar a reposição da história que levou Angola ao abismo.