O FIM DA PICADA: Mentiras da Ministra da Saúde podem dizimar as vidas de muitos angolanos
A Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, começou com a sua missão como salvadora do tumor maligno que a saúde angolana atravessa, cinco meses depois de a pandemia se ter proliferado em Luanda, a ministra mais querida começou por manchar a sua personalidade ignorando a realidade que os médicos e enfermeiros atravessam para socorrer os pacientes com diferentes patologias.
Por Isidro Kangandjo
Dessa vez, a mulher responsável pelo sistema da saúde em Angola, terá montado mais uma mentira na passada sexta-feira, 23, quando afirmou que a província de Luanda não registou sintomas da cólera. “A senhora Ministra mentiu quando disse que os hospitais não registaram o problema da cólera nem doenças diarreicas causados pelos amontoados do lixo. A verdade é que temos muitas crianças a morrer nos hospitais com patologias estranhas sobretudo a falta de sangue”, disse uma fonte do sindicato dos enfermeiros de Angola que preferiu o anonimato.
Alguns, afirmam que a política e os políticos, acabaram por envenenar a profissional da saúde Doutora Silvia Lutucuta, violando a deontologia profissional, o humanismo e honestidade. Por essas e outras razões, a taxa de mortalidade vem se aumentado por falta de equipamentos técnicos e medicamentos para os utentes.
O QUE DIZ O PRESIDENTE DO SINDICADO DOS MÉDICOS ANGOLANOS?
Dr. Adriano Manuel, fez saber ao Factos Diários que os feitos do lixo já se faz sentir nos hospitais e cemitérios de Luanda por causa da malária, diarreia, Gastroenterite e suspeitas da cólera. O pediatra, revelou que nos últimos dias, os hospitais estão abarrotados e, em cada cama é possível registar quatro doentes.
“Segundo os nossos filiados, diariamente os hospitais efectuam 350 consultas e, neste número, 90% a 95% de doentes estão com diarreia, gastroenterite e vômitos por causa do lixo e moscas em Luada. O que nos preocupa é que os hospitais estão sem medicamentos e a Ministra nega ouvir essa verdade”, disse.
O Factos Diários sabe de fontes fidedignas que o hospital dos Cajueiros registam diariamente 15 mortes de menores, Américo Boavida 23 mortes e o hospital Geral de Luanda lidera o pico com perto de 30 crianças.
“Temos de observar as moscas que proliferam em Luanda, que estão na base da diarreia que está matar tantas crianças nos hospitais, precisamos de observar ou avaliar o estrago que o lixo já começou a fazer em Luanda, por causa da má governação. Hoje por exemplo os nossos colegas do hospital dos cajueiros observaram crianças com olhos amarelos. Em medicina chamamos de síndrome febril ictérico provavelmente dengue, febre-amarela. O pior vem aí já estamos a vislumbrar muita morte em Luanda”, disse o líder do Sindicato dos médicos angolanos.
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