“Nito Alves, Mostro Imortal e Bakalof estão vivo” revela General Castro

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Não é a primeira vez que o General Daniel Horácio Mussungo “General Castro” denuncia a existência da referência do 27 de Maio, o senhor Nito Alves, nesta terça-feira, 08, a equipa do Factos Diários foi à casa do político do MPLA para procurar saber se continua com a mesma ideia. O mesmo, alegou que não recuar quando o assunto é falar a verdade. Desta vez, pediu ao presidente Lourenço para ter a coragem de libertar os presos políticos.


Por redação do FD

“O secretismo de Angola é um secretismo estranho, eu faço esse anúncio porque a dada altura que eu me pronuncio sobre os presos de consciência, João Lourenço devia se abrir. Ele e os seus seguranças mantêm o segredo de me encontrar com o Nito e não sei o porquê. Se essa situação prevalecer, vai se chamar o mundo porque, Nito Alves não pode continuar preso durante 44 anos. Sou militar e esse secretismo do nosso país é um modelo que o mundo não conheceu”, disse General Castro.

O General Daniel Mussungo, pede ao Presidente Lourenço de ter atenção na libertação de Mostro Imortal e Nito Alves por serem ícone do partido e na libertação nacional.

“ João Lourenço não sabe nada sobre a luta de independência, ele foi recrutado para fazer a luta pois independência, por isso, ele deve ter muito cuidado porque a qualquer altura ele pode ser denunciado e assumir consequências. Ao tomar o poder, o Chefe de Estado deveria tomar uma decisão de levar essas pessoas em Liberdade”, sugeriu.

General Daniel Mussungo

General Castro pede uma libertação imediata dos presos políticos e garante que se Nito Alves e Mostro Imortal serem libertados mortos, João terá de enfrentar a sociedade dos Dembos       .

Procuramos saber do General do MPLA porque razão Nito Alves não foi aniquilado no massacre do 27 de Maio e, este, respondeu que “Nito é uma figura de proa, cujo a sua intervenção tem sido avaliado internacionalmente e os militantes consideram ele como um elemento proeminente. Eu confirmo que Nito Alves, Bakalof e Monstro imortal continuam vivo” disse.

Reza a história que Nito Alves, João Jacob Caetano “Monstro Imortal” E e Ernesto Eduardo Gomes da Silva, foram considerados os líderes do grupo dos fraccionistas que estava oposição ao presidente Neto. Essa decisão, veio resultar em massacre do 27 de Maio de 1977, tendo dizimado entre 15.000 a 80.000 vidas.

 

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