MORTE NAS MANIFESTAÇÕES: Laborinho e Paulo de Almeida podem perder funções
A actuação agressiva dos agentes da Polícia Nacional nas manifestações que ocorrem no país onde algumas têm terminado em mortes como o caso recente do estudante Universitário Inocência de Matos, tem tirado o sono do Titular do poder Executivo uma vez que a tal prática dos agentes da ordem mancha a boa governação daquele que está apenas três anos no poder.
Por Redação
Uma fonte ligada ao Ministério do Interior, conta que o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, terá orientado na passada Segunda-feira, 16, o Ministro do Interior, Eugénio Laborinho e Comandante Geral da Polícia Nacional, Comissário Paulo Gaspar de Almeida, no sentido de instruir os seus soltados nas boas práticas e relações humanas com os manifestantes e, acabar com as mortes praticadas pelos seus efectivos.
A fonte do Factos Diários avança que foram dado apenas uma oportunidade e, qualquer erro, os dois dirigentes poderão perder as suas funções por incapacidade do cumprimento das orientações de JLO, Presidente de Angola.
Na passada quinta-feira, 19, o Ministro do Interior, Eugênio Laborinho, foi obrigado a tornar ao público, a existência de excessos cometidos por alguns agentes da Polícia Nacional no exercício das suas funções, mas pediu que a sociedade mantenha a confiança na corporação.
Ao discursar no acto de encerramento do Conselho Consultivo do Ministério do Interior, Eugénio Laborinho, reiterou que a corporação ainda comete algumas falhas, e prometeu corrigi-las com o tempo.
Eugénio Laborinho, que pediu desculpas à sociedade pelos erros da Polícia, e considerou fundamental que os cidadãos não olhem para os órgãos de defesa e segurança como seus inimigos, devendo criar um clima de empatia.
“Nenhum direito é absoluto e a PN não está contra o cidadão, mas apenas cumprindo o princípio da legalidade. Defendemos mais empatia entre as forças da ordem e a população”, finalizou Eugênio Laborinho.