Gestão de Hélder da Silva e Preza deixa a TAAG mais corrupta

Os Aeroportos do país voltam apresentar de forma vergonhosa uma realidade que, no entender do Presidente da República de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço devia ser combatido o mais rápido possível. Estamos a falar da corrupção que se tornou, desde a entrada em vigor da pandemia covid-19 um cartão postal na TAAG.


Por Isidro Kangandjo

Tudo indica que Hélder da Silva Gonçalves de Moura e Preza – Presidente do Conselho de Administração (Não Executivo), Rui Paulino de Andrade Teles Carreira – Presidente da Comissão Executiva e Eulália Maria Cardoso Policarpo Bravo da Rosa – Administradora Executiva, só para citar alguns que fazem parte da equipa de trabalho, perderam o controlo das reclamações que a população atravessa para viajar nas províncias do leste e na província mais ao norte de Angola, Cabinda.

Para os utentes, nos últimos dias fica mais barato viajar para Moçambique em detrimento no interior do país por causa da corrupção que corrói os Aeroportos. Em volta desta realidade, no  13 de Julho, no aeroporto Maria Mambo Café em Cabinda, foi detido um cidadão nacional, de 34 anos de idade, funcionário da transportadora aérea de bandeira TAAG, por cobrança ilícita de valores a pacatos cidadãos que se acham na lista de espera para seguirem viagem à cidade capital, Luanda.

A detenção ocorreu no momento em que o suspeito, no exercício das suas funções no balcão da TAAG do aeroporto Maria Mambo Café, procedia a cobrança indevida de valores monetários de Akz.30.000,00 a 40.000,00, para colocar nomes dos interessados na lista para viagem de Cabinda à Luanda, quando na verdade, este serviço é totalmente gratuito.

Numa altura em que se regista fraca frequência de voos para Cabinda e reclamações por parte da sociedade civil cabindense, o SIC intensificou acções operativas no aeroporto e áreas circunvizinhas, no sentido de determinar casos de especulação de bilhetes de passagem, corrupção activa, passiva e outros delitos, levantados pela média local.

Estas reclamações são repetidas no Aeroporto Albano Machado-Huambo, Aeroporto Doméstico em Luanda, 17 de Setembro-Benguela, Aeroporto de Nzagi-Lunda Norte e Aeroporto de Cangombe-Moxico onde os passageiros são obrigados a pagar mais 30 ou 40 mil kwanzas para os seus nomes constar na lista.

Os passageiros entendem que a corrupção é resultante da redução da linha areia no interior do país e a fraca fiscalização. Questionado a sua colaboração, entendem que se sentem, em vários casos obrigados a participar por causa das necessidades e tarefas para ser cumpridas na capital do país ou vice e versa.

O Factos Diários sabe que o mesmo não age sozinho, recentemente, um cidadão que preferiu não se identificar, foi obrigado a transferir na conta de um dos funcionários da TAAG, em Cabinda, cerca de 140 mil kwanzas para adquirir o bilhete de passagem à Luanda.

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