“Fui algemado, roubado e torturado mesmo com a carteira de jornalismo nas mãos “

Até aqui estou tranquilo e só espero que o senhor Barba branca, que trabalha na primeira esquadra da Ilha do Cabo não venha me fazer o pior conforme me humilhou junto dos meus filhos e da minha família no geral.

Este é o primeiro e o único que me torturou e o sangue foi derramado no chão.

Tudo terá começado no dia 08 deste mês, quando um empresário de nome Júnior Mawete, afilhado de Ednar Frazão, este último, agente produtora da Neide Sofia e quadro da Clê, entrou em contacto comigo no sentido de conversar com dois colegas que publicaram artigos que, no entender do empresário Mawete estava a lhe comprometer no ponto de vista profissional, psicológico e familiar.

Depois de tanto implorar, como humano que sou, fiquei solidário com a causa e, sem pedir nada em troca, liguei aos colegas na Segunda-feira, 08 e só na terça-feira, 09, este conseguiram de emilinar depois do acerto entre os responsáveis dos sites (que não é o Factos Diários) e o empresário.

Depois de concordar com o preço para eliminação do artigo, ficou a garantia de efectuar a transferência nas coordenadas bancárias que os responsáveis dos sites enviaram.

olhando nas voltas que o empresário dava para atender as pessoas que ele próprio marcou o compromisso, no sábado, pediu encarecidamente no sentido de ir pegar os valores para na segunda-feira, que seria hoje, pudesse depositar.

Posto no local, o senhor terá orientado um grupo de efectivos do DIIP, fora do conhecimento do responsável do departamento, me apanharam sem antes me permitir dar o meu esclarecimento.

Me identifiquei no local e disse para eles que vim aqui em nome do senhor Júnior Mawete e não em nome dos responsáveis do sites que constam na sua lista.

Os agentes não queriam ler as conversas que mantive com o empresário porque, este indivíduo enganou o Senhor Barba Branca e o senhor Neto, todos elementos destacado no DIIP da Primeira Esquadra da Ilha de Luanda de que se trata do amigo pessoal do Ministro e do Comandante Geral da Polícia Nacional.

Depois de uma pesquisa tomamos conhecimento que este empresário nunca teve contacto com o ministro muito menos com o Comandante Geral da PNA.

Com o objetivo de converter a verdade à mentira, o Senhor Barba Branca, não parou de me torturar com um porrete nas costas e uma na cabeça que me causou o ferimento grave. Só queria que dissesse ser dono dos sites que trataram conteúdos sobre a sua pessoa.

A situação só acalmou quando o responsável do DIIP da esquadra chegou, educadamente soube ouvir e fazer cruzamento da informação tanto que estes elementos não haviam dando detalhes aos seus superiores sobre o assunto.

Durante agressão solicitaram o código PIN onde me foi retirado 101 mil kwanzas e os meus colegas que foram tirados da redação um deles lhe tiraram 10 mil kwanzas na carteira.

Eu não chantagiei ninguém e não faz parte do meu perfil e tudo que aconteceu fiz pelo pedido implorável do tal empresário que se sentia prejudicado por causa dos artigos que estiveram no ar.

Eu só ajudei o senhor e nunca prejudicar.

Agradecer desde já o papel pedagógico e inteligente do chefe de Secção do DIIP da primeira esquadra da Ilha de Luanda e os meus agradecimentos vão para todos os senhores que fizeram de tudo inclusive perder noite para saber do meu caso e resolver.

A minha segurança e da minha família está na responsabilidade dos senhores Barba Branca (que não tenho dúvidas que tinha outras motivações que não seja profissional mas sim ao serviço do empresário porque durante a conversa com o empresário apenas dizia sim/está bem Doutor e não teve a coragem de o questionar), Júnior Mawete, Ednar Frazão, Yola Neves e um senhor conhecido de ALY que diz ser familiar do Senhor Mawete que, durante a brutalidade representou o empresário (carregando arma e algemas) alegando que tudo que estava a fazer é por orientação do ministro (o que é falso) e do Presidente da República Democrático do Congo. Se uma coisa errada acontecer comigo e com a minha família, meus amigos, vocês já sabem.

TUDO PODE ACONTECER MAS EU NÃO DEIXAREI O MEU PAÍS.

Durante a semana ainda tem mais dados para dar.

3 thoughts on ““Fui algemado, roubado e torturado mesmo com a carteira de jornalismo nas mãos “

  1. Sentimo-nos solidários caro Kangandjo. Na verdade tomei conhecimento através do portal do jovem Henrique Stresse. Existem pessoas com motivações erradas, que não medem o mínimo esforço para perpetrar o mal. Ainda bem que o pior não aconteceu, porque Deus é contigo, bem vindo ao convívio família. Seu Kota, Sungwahanga.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »