ESQUEMA NA DESMINAGEM: Sapadores alegam que General DYLANGUE tem mais dinheiro que Lussaty
Os Sapadores ligados da Unidade Especial de Desminagem, confirmaram ao Factos Diários que que as autoridades, se quiserem combater a corrupção, não devem se limitar apenas na exoneração do Coordenador da Desminagem Tenente General António Mateus Júnior de Carvalho “Dylangue” e suspeitam que o antigo dirigente da UED tem mais dinheiro que Major Lussaty.
Por Afonso Eduardo
Número de fantasma na Unidade Especial de Desminagem pertencente a Casa de Segurança do Presidente da República U.E.D/C.S.P.R, sempre preocupou os homens especializados em desminagem. Desde 2017, vêm denunciando aquilo que chamaram de banquente, porém, nunca form tido nem achados uma vez que a Casa do Presidente Lourenço esteve rodeado por um círculo viciados.
Em 2018, T/General Dylangue, terá anunciado que a sua UED controla mais de mil homens e os Sapadores desmentiram, na altura, que existe simplesmente 943 especialistas. Para além do número exagerado, os sapadores anunciaram que a sua unidade controlava 3057 pessoas fantasmas e esse dinheiro vinha beneficiar figuras ligadas à UED-CSPR onde Dylangue é apontado de ser o titular.
“Para além dos bilhões de kwanzas que recebiam dos falsos trabalhadores, os salários dos existentes nunca foram bancarizados mesmo estes terem todos os documentos que permite abertura de conta directa no Banco de Poupança e Crédito. A negação de receber o dinheiro nas suas próprias contas é uma estratégia que o comandante Dylangue terá encontrado no sentido de não entregar os salários reais e, de acordo com os descontentes, foram sempre descontados 70% dos seus salários.
“O dinheiro cai primeiramente na conta dos comandantes de brigadas e estes têm a missão de entregar manualmente nos soldados com o propósito e desconto acima referido. Eles tiravam o dinheiro em ordem de saque em conluio com o Ministério das Finanças, faziam as suas operações e o pouco deixaram para nós, por isso, há toda uma necessidade das autoridades fazerem uma pesquisa profunda no Cuando Cubango porque há muitos contentores de dinheiro e o senhor Francisco Yoba Capita o responsável da empresa de Segurança DELTA e que se encontra preso no Hospital Prisão São Paulo, pode colaborar porque assegurava essa gente toda da Presidência”, disse a fonte.
Para se ter uma mínima ideia, a tabela real, coronel ganha 800.000,00 kwanzas, mas recebia nas mãos do Comandante “Dylangue” 307.000,00 kwanzas. Um soldado na tabela real receberia 300.000,00 mas afere 87.700,00 e os restantes dos valores ficaram nos locais incertos. “ Se apertarem bem, chegarão na conclusão que o antigo Coordenador da Unidade Especial de Desminagem tem mais que o Major Lussaty e acreditamos que o nosso antigo chefe esteja por detrás desse dinheiro”, garantiu.
Contactada uma pessoa próxima do acusado, refuta todas as acusações e pede que se faça um inquérito para saber quem está perto da verdade.
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Mas transparências no combate a corrupção, e que a justiça seja de igual para todos