Empresa de Kangamba notificada pelo Tribunal de Contas

Segundo a VOA, o Tribunal de Contas de Angola convocou recentemente responsáveis de várias empresas angolanas no âmbito de um processo de inquérito realizado pelo Governo de Luanda onde o General, político e empresário Bento Kangamba encara essa realidade com perseguição política.


Por Afonso Eduardo

Apesar de muitos terem o conhecimento que para Bento Kangamba de “Santo” faz parte apenas do nome, o político terá confundido um Tribunal de Contas de Angola como sendo uma associação de indivíduos que querem vê-lo de longe no Xadrez Político. O activista Jaime Domingos, entende que os pronunciamentos de Kangamba visa apenas pressionar o TC para ver se recua da decisão de investigar de forma imparcial o processo do Genro do homem que foi mais poderoso em Angola.

Entre as empresas notificadas está a Organização BK-Construção Civil, Obras Públicas e Comércio Geral, de Bento Kangamba. Reagindo diz que “muitas destas notificações visam apenas sujar o meu bom nome”, assegura Bento dos Santos Kangamba à VOA, numa conversa em que diz que as acusações “pertencem a grupos que lhe querem ver fora do xadrez político, mas que não será fácil”.

“As pessoas agora só querem acusar, porque o Kangamba fez, o Kangamba é… o que na verdade procuram é sujar o meu nome para o Presidente dizer que o Kangamba tem muitos problemas, e assim quem sujou tem o caminho aberto mais isso não será fácil”, assegura.

Segundo Jaime Domingos, Bento dos Santos Kangamba não está isento da desgraça do país e, várias vezes participou em várias missões que atrasaram o processo de desenvolvimento do país e, como resposta, foram construídos projectos habitacionais no Zango e não só na qual não vive ninguém.

“Não é só o Tribunal de Contas que deve chamar o Político Bento Kangamba, o General merece ser chamado para responder várias acusações que pesam sobre ele sobretudo o caso das prostitutas, lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais conforme avançou o Governo da Espanha”, disse.

O também presidente do Kabuscorp Sport Clube do Palanca afirma ainda que é “dos poucos angolanos que podem andar nos bairros de Luanda sem qualquer proteção”.

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