Dinheiro de graça acabou e camaradas tentam intimidar JLO

0

Para muitos, a crise financeira e a mudança de líder no seio do MPLA visam cumprir a passagem Bíblica que aborda sobre o “trigo e o joio”. Eis O momento mais crítico que a política angolana atravessa por diversas causas, a crise veio mostrar quem é realmente militante do MPLA e quem foi ao MPLA com objectivo de se enriquecer.


Por Afonso Eduardo

Nos últimos dias, temos acompanhado o descontentamento de vários políticos do MPLA, com grande destaque ao Bento Kangamba e Miguel Riquinho. Este último vem efectuando pressão ao governo de João Manuel Gonçalves Lourenço a fim de se lhe liquidar uma dívida pendente. Em forma de pressão, Riquinho prometeu fazer muitas coisas e, no final, não cumpriu. Dessa vez, foi mais longe tendo preferido deixar de militar no MPLA, partido em que militou desde sua mocidade, e, como um bom militante do partido que lhe tornou rico, como recompensa, o Factos Diários sabe que já ofereceu 25 milhões de dólares e 35 automóveis ao Partido.

Depois de as torneiras se fecharem, o político aguarda pela audiência com o Presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior para decidir o seu destino político. Bento Kangamba, que fez sua vida fundando os mercados informais de Luanda vendendo cestas-básicas e vestuários, foi recentemente apontado por alguns sites de notícias como um elemento à caminho da desvinculação do MPLA, partido onde lutou até chegar às patentes de General. Segundo os dados chegados até nós, o político de dente, abandonado pelo actual Presidente do Partido, embora continue a exercer a função de responsável do grupo de acompanhamento do MPLA no município mais polémico de Luanda, Cacuaco, encontra-se na eminência de abandonar as fileiras do partido. Depois de dois dias, numa actividade de massa realizada recentemente em Luanda, o político negou essas informações e sente-se firme no seu partido.

General Paka, filho de Mendes de Carvalho, nos últimos dias, vem efectuando campanha contra o Presidente Lourenço e sua equipa de trabalho alegando que nada está a ser feito para o melhoramento das condições sociais de Angola e dos angolanos. O MPLA é uma organização dirigida por bandidos, indivíduos malfeitores. São os tais corruptos que estão a induzir em erro as camadas mais vulneráveis do meu povo, a juventude, na esperança de amanhã a levar à terra prometida e isso jamais acontecerá”, lamentou.

Quem segue nessa luta é a filha do Presidente cessante, a activista do momento que chegou ao ponto de pedir aos cidadãos para não votarem no MPLA e o seu Presidente João Lourenço e que recentemente fez circular nas redes sociais com os dizeres “JLO NOT”. A fúria ter-se-á consumado depois de se ter retirado do ar a sua TV, da sua irmã de pai assim como investimentos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »