Decisão do Tribunal da Comarca do Dande pode desempregar mais de 100 trabalhadores da Lihuan-Gruop
Pelo menos, 17 empresas localizadas no Município do Icolo e Bengo, KM 41, poderão ser encerradas pela ordem do Tribunal da Comarca do Dande, sala do civil e administrativo. Entre as empresas mencionadas, consta a Lihuan-Group LDA que emprega mais de 100 funcionários.
Por Isidro Kangandjo
Em 2010, a empresa Lihuan-Goup LDA, comprou o espaço de 100×225, a um senhor identificado por Raposo Laurindo Simão e aquisição da concessão de direito de superfície foi feito em Março de 2017 tendo pago 10 milhões de kwanzas, na altura, o administrador municipal do Icolo e Bengo foi Adriano Mendes de Carvalho, actual Governador do Kwanza-Norte.
Apesar da empresa em referência ter cumprido todas as normas para a legalização do espaço e colocar uma empresa de produção de água mineral, distribuindo nos mercados com o preço mais baixo, terá surgido uma outra empresa denominada COFIMO CONSTRUÇÃO FINANCEIRA LDA como legítimo proprietário do espaço.
Fontes avançadas pelo Factos Diários, a empresa Cofimo não apresentou, até ao momento um documento que confirma como legítimo proprietário e, pelo espanto do responsável da empresa que produz águavilhosa, no dia 05 de Julho do ano em curso, notificaram a empresa para que até no dia 15 de Julho, neste caso hoje, pelas 11 horas, deveria se entregar a empresa sem antes o Tribunal do Dande ter notificado as partes.
Para o Jurista Adão Paulo Teka, tendo em conta a localização da empresa fazer parte de um outro município e outra província, sugere que quem deve notificar as duas partes e tomar decisões, seria o Tribunal da Comarca do Icolo e Bengo ou Luanda por questão de competência territorial.
“é possível essa decisão do Tribunal da Comarca do Dande tem uma outra motivação que não seja o cumprimento da lei, por outro lado, há toda uma necessidade de outros órgãos competentes colocar a mão nisso para não se colocar mais jovens ao desemprego. Se existe no local 17 empresas, tenho a certeza que o número de jovens empregados é maior, por isso, há toda uma necessidade a província de Luanda se pronunciar”, disse o jurista Adão Teka.
Segundo o Gabriel Kulumbo, Gestor administrativo da empresa Lihuan-Group LDA, a empresa tem mais de 100 jovens empregados e quando a maior linha de produção de água for concluída, pela dimensão que a mesma tem, poderá empregar, ainda esse ano, 200 trabalhadores.