Corruptos perseguem director adjunto da escola dos Gambos
Nidy Dos Santos, é professor desde 2006 na escola 1129- Muntyaulua, onde exercia ao mesmo tempo o cargo de director adjunto e, na ausência do seu titular por razões de saúde ou férias, o jovem era forçado a permanecer na escola, várias vezes, sentiu-se forçado adiar a universidade no Lubango que dista 150 Km com aldeia.
Por Isidro Kangandjo
“Então fui pedindo transferências e recolocação a uma escola de acesso fácil, mas nunca fui aceito e me diziam, seu chefe em breve vai a reforma e serás nomeado e com esse dinheiro vai te possibilitar estudar a vontade. Meu chefe entra na reforma em Fevereiro deste ano e, Abril, nomearam outra pessoa que nem a comunidade conhece”, disse Nidy Dos Santos.
Nidy, disse ao Factos Diários que a direcção municipal da educação do Gambos não comunicou o director interino e foram forçados a arrombar a porta do gabinete uma vez que a chave se encontrava com o mesmo. Depois da promessa não cumprida, o professor voltou a pedir a transferissem para o Lubango mas nem receberam o requerimento.
Voltei novamente a pedir para que me colocassem numa escola de fácil acesso também não fui aceito e o contrário me enviaram numa escola primária a 10 km da Vila. Isso chocou com muito que se aperceberam com tal acto. Existem provas credíveis que a vingança, abuso de poder, nepotismo e tribalismo está na base”, desabafou.
O Factos Diários foi confidenciado que, quando o tio de Nidy dos Santos foi Administrador municipal dos Gambos, desapareceu dinheiro e foram detidos os responsáveis das finanças entre eles, Crus do Vale e o pai de Gelberto Hengua.
Como o crime compensa, Crus do Vale detido por crime de roubo, exerce actualmente o cargo de director municipal da educação. Já o senhor identificado por Gilberto Hengua, parente de director municipal da educação, está sendo projetado para o cargo de administrador comunal da Chibemba-Gambos.
Nidy Dos Santos já procurou a Direcção municipal da Educação e o SINPROF, infelizmente o seu problema nunca foi atendido e pede a intervenção do governo Central principalmente o ministério da educação liderada pela Ministra Luísa Grilo.