Chineses ao serviço de Kopelipa acusados de explorar inertes de forma ilegal
A TPA, reportou o ano passado sobre a exploração ilegal de inertes no distrito do Sequele, município der Cacuaco, segundo os dados, das 14 empresas de exploração de minas naquela circunscrição, apenas 04 empresas cumpre com as recomendações impostas pelo Ministério do ambiente. Apesar da fiscalização do Ministério do Ambiente quer administrador de Cacuaco ter determinado o fim do fenómeno, ocorrido um ano, nada mudou.
Por Isidro Kangandjo
A equipa do Factos Diários esteve ontem, 11, no bairro Maiombe, Distrito do Sequele, para averiguar o cumprimento da lei e das promessas do órgão de tutela, o espanto é que tudo ficou apenas pelo discurso mentindo os angolanos com ajuda da Televisão Pública de Angola, infelizmente, aplicação da lei falhou e os asiáticos continuam a explorar no olhar impávido das autoridades do Estado.
O Factos Diários sabe de pessoas bem identificadas que as várias empresas que existem, na sua maioria, têm a protecção da Unidade Especial de Desminagem destacada naquela circunscrição sob orientação supostamente do General Kopelipa. “Eu fui funcionário de dois chineses, sempre que fomos interpelados, o nome sonante era General Kopelipa. Aqui no Sequele os exploradores são protegidos por responsáveis da Unidade Especial de Desminagem”, confidenciou a fonte.
Em Janeiro de 2020, administrador municipal de Cacuaco, afirmou nos órgãos de comunicação social que manteve uma conversa com um dos chineses e, este, tinha alegado desconhecer do proprietárioda mina. Tendo em conta a gravidade, Auxílio Jacob, prometeu investigar os responsáveis da mina no sentido de serem submetidos à inspeção e aguardarem do aval do Ministério do Ambiente.
“Nós que viemos no terreno, sabemos que aí não é um sítio para explorar inertes porque estão a poucos metros da centralidade e, a qualquer altura, vai danificar a base de sustentabilidade”, disse a um ano administrador de Cacuaco.
A boca de Manuel Salvador disparou palavras falsas
Quem também mentiu os angolanos, foi o responsável da Fiscalização do Ambiente Manuel Salvador que prometeu o encerramento de todas as instalações e a responsabilização dos danos causados na zona. Ocorrido um ano, aplicação da lei para responsabilizar os responsáveis das minas, tornou-se inexistente e as actividades de exploração continua no activo.
“Nenhum desses projectos aqui possui o licenciamento ambiental, existe uma violação agressiva ao meio ambiente, vamos aplicar as medidas de penalização, estamos a falar do encerramento de todas as instalações que estão nessa zona, a responsabilização dos danos causados nesta zona”, fez saber Manuel Salvador.
A nossa equipa fez o possível de conseguir o contacto do General Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” mas sem sucesso.
De lembrar que a exploração de inertes naquela localidade, pode colocar em perigo a centralidade do Sequele de 10 mil apartamentos e vários estabelecimentos de ensino e creches.