Charme político de Paulo Pombolo e Joana Tomás pode manchar Presidente do MPLA

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Paulo Pombolo, Scretário-Geral do MPLA e Joana Tomás, Secretária-Geral da OMA, braço feminino do MPLA, vai mostrando durante as suas saídas em missão laboral de que, ainda falta a vontade de coesão entre camaradas e atraso na interpretação das orientações do Presidente do MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço.


Por Isidro Kangandjo

Joana Tomás, através do projecto Kudima (cultivar), que a segunda fase visa abranger as províncias das regiões centro e sul do país, é visto pelos militantes um teatro que não trará nada no crescimento do partido, porque, contam militantes do Huambo, os apoios que seriam para as cooperativas tratam-se de uma máquina onde em cada província são beneficiadas uma ou duas cooperativas. A outra falsidade que visa mentir apenas o Nº 1 do MPLA é sobre as cooperativas pertencer às mulheres.

“Pode perguntar aos camaradas na província de Benguela e no Cuando Cubango onde está agora se as cooperativas pertencem às mulheres. Juntaram algumas mulheres da OMA e fizeram-se passar como membros da Cooperativa é só ver a peça que passou na tarde de hoje na TV Zimbo onde o repórter apresenta uma responsável e a Joana Tomás apresentou outra. É esse trabalho que vai enfraquecer o partido”, confidenciou.

Na Província do Bié, Paulo Pombolo no âmbito do programa “Mais Angola, Mais Cidadania”, durante a distribuição dos materiais agrícolas nos municípios de Camacupa e Catabola, Secretário-Geral questionou aos quadros se no seio dos beneficiários havia alguém que não fosse membro do MPLA e orientou, de forma confidencial para que, quer o KWENDA, o FADA e outros programas, deve beneficiar primeiro os membros do MPLA.

Iniciativa, promovida pelo Gabinete para a Cidadania e Sociedade Civil do Comité Central do MPLA, visa aumentar a produção agrícola na região, fornecendo aos camponeses sementes, fertilizantes, equipamentos e máquinas agrícolas mas os maiores produtores naqueles municípios são apartidários focados na religião e outros com histórico no partido UNITA o que faz com que o programa não atinge as expectativas traçadas pelo governo.

A parcialidade de Paulo Pombolo não agradou os quadros do maior partido em Angola e rapidamente gerou polémica nas bases.

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