CASO GANGA: JPA promete mobilizar a juventude e exigir a justiça às vítimas da Ditadura
Morreu num dia como hoje, isto é, 23 de Novembro de Novembro de 2013 desde que tombou o patrono da JPA, Manuel Hilbert de Carvalho Ganga, quando saía a rua fixando panfleto ao perímetro do Palácio Presidencial exigir a justiça e respeito dos direitos Humanos a quanto a morte de Alves Kamulingue e Isaías Kassule bem como o fim de perseguições e mortes de pessoas que se opunham ao MPLA.
Por Isidro Kangandjo
Lá já se vão 07 anos desde o falecimento do Patrono da Juventude Patriótica de Angola, braço juvenil da CASA-CE, porém, o autor material de Ganga foi julgado, absolvido e mandado em liberdade, pois a justiça angolana considerou que, o militar que alvejou mortalmente Hibert Ganga, encontrava-se no cumprimento de um dever.
Numa conferência de imprensa realizada hoje, 23, num dos institutos médios em Luanda, Secretário Nacional da JPA Eduardo Garcia, conta que a morte do patrono da sua organização assim como de outros homens e mulheres vítimas da brutalidade das forças de segurança do país, a CASA-CE restritamente a JPA, promete que “devemos nos mobilizar para continuar a luta e, em honra ao nome de todos aqueles que participam por quererem ver uma Angola melhor nos unamos e vamos para tornar este sonho uma realidade às futuras gerações”, disse Eduardo Garcia.
Sobre a actual situação do país, o líder da Juventude Patriótica de Angola, conta que o país encontra-se no estágio Zero (0) do ponto de vista de crescimento económico nos últimos anos, Eduardo Garcia entende que a juventude não pode ser chamada a participar nesta luta sem que haja a tao necessária reforma nos diferentes segmentos do aparelho do Estado.
De tal sorte garanta a existência de um verdadeiro ambiente de negócios para jovens empresários e empreendedores nacionais. A institucionalização das autarquias em toda a extensão territorial é outro importante desafio que a juventude tem nos próximos tempo.
De informar que as jornadas do patrono estão a decorrer de 20 a 30 de Novembro sob o lema “com espírito e patriotismo do Ganga, JPA rumo aos novos desafios,
A 7ª jornada tem como objectivo saudar e render homenagem de forma pacífica e ordeira à memória do patrono, incentivar a participação activa da juventude angolana na luta contra as injustiças sociais, exigir ao Estado a retoma do caso Ganga e responsabilizar os culpados.
Angola é um Estado Democrático e de Direito, cujo defende e protege, a vida, a dignidade da pessoa humana, conforme consagrado na CRA, porém deve este garantir e assegurar esses direitos fundamentais que a lei magna confere ao cidadão, não se justifica o comportamento de alguns dirigentes que governam o país a incorrem ao crime de violação destez direitos fundamentais, e o Estado na voz do Ministério Público em sintónia com os tribunais a participarem neste jogo sujo, ao defender e incobrirem pessoas que cometem crimes desumanos em todas as veretementes, ora, é inadmicível que um cidadão que quer defender os seus direitos é lhe ritado a vida e a justiça faz ouvidos de mercadores.
Se quesirmos ver o país a desenvolver o Estado precisa de mudar de postura, pois tribunais devem passar à aplicar a jurisprudência real do direito, pondo o princípio da imparcialidade à todos os níveis.
Portanto, a juventude deve continuar a lutar pelos seus direitos, para que atinja os seus desígnios.
Não obstante, enquanto não aprenderem a dialogar com os jovens, pois o DIALÓGO é o epicentro e caminho para a resolução de qualquer problema.