BENGO: UNITA pode ser extinta
Depois da saída de Simão Dembo ao cargo de secretário provincial da UNITA na província do Bengo, para exercer a função do segundo Vice-presidente, o maior partido na oposição vive os últimos suspiros e carece de um líder capaz de usar oxigénio para garantir estabilidade nas eleições previstas para 2022.
Por Isidro Kangandjo
De acordo com os militantes que favam recentemente ao Factos Diários, contam que Armando Álvaro Nguendembuale, está aos poucos a enterrar o partido fundado por Jonas Malheiro Savimbi em 1966. Actualmente, segundo os membros o partido, está a perder os militantes por causa da fraca mobilização e apoio aos comités do partido nos municípios.
“O nosso maior medo é ver a UNITA ser extinta aqui na província do Bengo. O povo quer alternância mas o nosso secretário está muito lento e não quer que os outros trabalhem”, disse o senhor Moisés.
Segundo os militantes, o MPLA, desde muito cedo, está a efectuar os seus trabalhos de campo rodeando os municípios para fiscalizar as obras do PIIM, porém, o representante de Adalberto Costa Júnior naquela parvónia, pouco ou nada faz para manter o partido mais dinâmico e o exemplo foi a grande entrevista que a Rádio Eclésia de Caxito efectuou ao político que, segundo contam, o dirigente não teve bagagens de um opositor.
“Se continuarmos com o maninho Guendembuale, até 2022 não teremos nem a metade de um deputado, por isso, a correcção deve ser agora”, alertaram os militantes…
Armando Álvaro Guendembuale, foi durante muitos anos o secretário provincial adjunto na gestão de Simão Dembo.