Apesar de falta de apoio do Estado, Cruz Vermelha de Angola conta com 12 projectos sociais

Corridos 44 anos, a Cruz Vermelha de Angola, fundada pelo estado angolano no dia 16 de Março de 1978, anda, actualmente, em duas velocidades, apesar de haver mais de 80 trabalhadores que aguardam pelos seus salários há 18 meses.


Por Isidro Kangandjo

Numa conferência de imprensa realizada na passada quinta-feira, 04 de Março de 2022, o presidente da CVA, Alfredo Elavoco, nomeado em 2018, revelou que mais de 80 funcionários da sua organização aguardam pelos seus salários há mais de dois anos, durante esse período, foram elaboradas mais de 30 cartas de solicitação de apoio, mas nunca receberam uma resposta positiva do Estado Angolano.

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Alfredo fez saber que a sua equipa está a fazer todo o esforço para que o lado humanitário da Cruz Vermelha de Angola não caia, por essa razão, foram criados 12 projectos, entre os quais, 6 estão em execução e contam com apoio da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

Crescente Vermelho vai apoiar a CVA para acudir mais 500 pessoas

Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho poderá apoiar a Cruz Vermelha de Angola com cestas básicas no sentido de acudir 500 famílias da região sul, centro e leste do país durante três meses. A informação foi avançada por Júlio Armando Mondlane, Director de operações em Angola da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

O humanista fez saber que, em qualquer parte do mundo, a Cruz Vermelha é auxiliar dos poderes públicos ligados aos sectores humanitários em apoio às situações de emergências de saúde ou emergência catastrófica natural como o caso da seca que assola o sul do país.

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