ANGOLA: Silêncio da Ministra da Saúde mata mais que a guerra
“A Ministrada da Saúde, Dra. Sílvia Lutucuta, tem que ter a coragem de dizer ao Presidente da República que a situação da saúde está péssima”, disse recentemente secretário para a Informação do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola, Dr. Domingos Zangão que reconhece que a incompetência está abraçar a mulher que já foi considerada a mais amada no país antes da Covid-19.
Por Isidro Kangandjo
Domingos Zangão disse recentemente à Rádio LAC que o Sindicato dos Médicos vem apelando ao Ministério da Saúde que tem que tomar políticas diferentes a este que vem estado a tomar e ter coragem de dizer ao Presidente João Lourenço que a situação da saúde está péssima e não passa em criar mais hospitais, morgues e cemitérios. Aquele técnico da saúde, é de opinião que poderemos ver melhorias na saúde quando realmente o governo estiver empenhado em criar ou alterar o quadro social da população.
“É o quadro social da população péssimo da população que leva esta situação de calamidade de Luanda. Temos famílias que nem habitação condigna têm, famílias nem se quer água potável têm, por isso, não tem como não estar a assolado com essa situação. A solução para acabar com as doenças diarreicas agudas é água potável e povo não tem essa água e, se existe, é um chafariz para mil pessoas”, disse.
Segundo o entrevistado da Rádio LAC, o silêncio das autoridades, na pessoa da Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, face os números de mortos por doenças bem conhecidas, demostra uma cumplicidade dos órgãos que deveriam dar soluções.
De lembrar que as morgues de Luanda encontram-se abarrotadas, a morgue de Cacuaco está a receber diariamente 40 mortos e a morgue do hospital dos Cajueiros recebe 35 cadáveres por dia.
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