Agentes do DIIP disparam contra camponesas controladas pela empresa Konda Marta

Neste novo capítulo no caso Konda Marta, agentes do DIIP usam arma de fogo para intimidar camponesas, enquanto que o SIC acusa a chefe de operações da empresa Konda Marta de trabalhar com um jovem armado ilegalmente.


Por Factos Diários

O Director da empresa Konda Marta, Daniel Neto, denunciou, ontem, 31 de Setembro, em conferência de imprensa, novos ‘episódios’ de pessoas que se atrelam ‘às máfias’ que, a todo vapor, tentam apropriar-se de vários hectares de terra geridas pela referida empresa. Desta vez, os agentes do Serviço de Investigação Criminal-SIC e do DIIP, assim como o Sub-comissário Joaquim do Rosário foram citados como protagonista do desconforto da empresa e das camponesas instaladas no perímetro.

Por outro lado, a acusada, Joana Mejita, afirma não conhecer o jovem detido recentemente pelos os agentes do SIC, em posse de uma arma de fogo, acusado de ser orientado pela senhora Joana Mejita.

“É uma armadilha que alguns comandantes arranjaram para deterem injustamente as camponesas desta empresa. Este moço veio com a dona Domingas, quando vieram buscar os portões com os homens do SIC, no mês passado. É uma máfia”, replicou a cidadã, que responde pelas operações da empresa.

Joana Mejita, triste e indignada com a situação, conta que esta é uma máfia protagonizada por altas patentes do SIC e da DIIP, segundo a mesma, usam o cargo que ostentam para defender alguns políticos interessados nos terrenos das trabalhadoras da Konda Marta, como revelam os documentos de propriedade em seus nomes.

Ontem, no período da tarde, um grosso de agentes do do DIIP, fortemente armados, dirigiram-se ao espaço controlado pela empresa com a intenção de intimidar, tanto é que chegaram a efectuar vários disparos, conforme relatam os funcionários da empresa.

Importa frisar que o jovem detido pelo os agentes das autoridades policiais tinha em posse uma arma de fogo e afirma que a mesma pertence à Joana Mejita, acusada de ser a responsável do meio em posse ilegalmente.

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