Activista e Presidente do Njango Cultural pode liderar um projecto político em Angola e levar partidos tradicionais à reforma
Luís de Castro garantiu, recentemente, que está a ser criada uma força política que visa ‘acabar’ com os partidos tradicionais que, no seu entender, o MPLA e a UNITA já não têm nada para dar aos angolanos.
REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS
Sem mencionar o nome do projecto de partido político, a sua intervenção deu a entender que Luís de Castro poderá se tornar o responsável, juntamente com os outros jovens que considerou fortes e dispostos na nova empreitada para que o País seja dirigido por jovens que não sujaram as mãos com sangue causado pela guerra civil em Angola.
O Presidente do Njango Cultural, sedeado na província do Huambo, afirmou que existem em Angola indivíduos que se dedicam à política partidária como forma de enriquecerem os próprios bolsos e dos seus familiares, e não com a intenção de servir o povo, tendo com isso apelado aos políticos a usarem o empreendedorismo para o auto enriquecimento.
Em entrevista à Rádio Ouvinte, o político falou, igualmente, sobre a corrupção em Angola, um dos crimes mais praticados por dirigentes do Executivo, no exercício das suas funções. Luís de Castro defendeu que o combate à corrupção deve ser a partir da educação, ou seja, nas escolas, e não prendendo os acusados.