ANGOLA: Mulheres do mal não dão soluções aos miseráveis

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Angola é um dos primeiros países da SADC ao combate à fome, a pobreza e outras vulnerabilidades. Apesar de muito esforço acompanhado com orçamento milionário, os órgãos de tutelas tudo fazem para adiar o desejo dos beneficiários assim como do Presidente da República.


Por Afonso Eduardo

 

Todos os dias, o nível da miséria, sobretudo nas zonas periféricas de todo o território de Angola, continua a aumentar de forma assustadora. No dia13 de Julho do ano em curso, participando no Fórum Político de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Sustentável, Ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira fez saber que o Governo implementa programas e políticas assertivas, entre os quais o Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, que já permitiu a integração de mais de 60 mil pessoas em actividades geradoras de renda.

No ponto de vista prático, este programa vem beneficiando na sua maioria pessoas ligadas aos partido-Estado e com condições mínimas. “PIDLCP não veio combater a fome, pelo contrário veio beneficiar os administradores locais porque os ministérios indicados não conseguem fiscalizar por terem alguns benefícios”, disse Activista Marcolino Boano, “Filho da Pátria”.

Os relatórios que a Ministra do Estado para o sector Social vem apresentado na TV, está muito longe da realidade e isso poderá contribuir negativamente na vida daqueles que não sabem se terão ou não uma refeição.

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A fome que já mata dezenas de angolanos em Benguela, Huíla, Namibe e Cunene, vem movendo várias associações criando onda de solidariedades e, a última consta o “Abraço Solidário”, uma iniciativa dos órgãos Jornalistas e do ministério de tutela que já recolheu várias toneladas de bens diversos.

“Se o Estado disponibiliza 25 milhões de Kwanzas todos os meses para combater a fome e a pobreza, não se deveria questionar aos administradores como está ser gerido esses recursos?”, questiona Jaime Domingos, músico de intervenção social.

Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Fernandes Inglês de Almeida Alves, vai igualmente aos poucos efectuar os seus trabalhos de faz de contas para agradar o chefe. Acções de Faustina Alves são apreciadas simplesmente nos encontros que realiza na baixa da cidade com outras figuras, porém, acção como tal está muito longe dos interesses das famílias que clamam pelo pão.

Para muitos, a MASFAMU está sem Políticas de Acção Social para mitigar a fome da família mais carente. “Um ministério que visa garantir aos indivíduos e agregados familiares em situação de vulnerabilidade o acesso aos serviços sociais básicos, a efectivação dos seus direitos, a redução dos riscos e dos efeitos negativos destes, no ponto de vista prático, está divorciado das suas funções” Conta Jaime MC.

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