Decisão do Tribunal Constitucional sobre o caso ACJ pode beliscar a paz em Angola

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Depois do Ministério Público junto ao Tribunal Constitucional ter distribuído esta sexta-feira, 13, aos juízes conselheiros daquela instituição, a sua posição em relação ao processo de destituição de Adalberto Costa Júnior da liderança da UNITA, segundo fontes daquele órgão a que o Portal Odecreto teve acesso, a sociedade civil e militantes da UNITA reagem de forma agressiva.


Por Isidro Kangandjo

 

“Quem tocar no Adalberto Costa Júnior tocou no país e, se continuar, a paz vai dançar na corda bamba e faremos das ruas a nossa segunda casa”, alertou um dos activistas residente no município de Viana.

Nesta altura, um dos subscritor da carta de impugnação do Congresso, Domingos Pedro, não consegue ir para o município de Cacuaco desde último sábado, 14, porque, segundo conta, está a ser ameaçado de morte por elementos ligados ao secretariado provincial da UNITA em Luanda.

Outros activistas estão a criar condições para realizar a manifestação em solidariedade de Adalberto Costa Júnior e, segundo a fonte do Movimento Revolucionário, a manifestação será cruel se o TC tomar uma decisão contra o líder da UNITA.

Nelito da Costa Ekwikwi, Secretários Provincial da UNITA em Luanda fez saber recentemente que o MPLA tem medo de ACJ, porém pede que as autoridades respeitem a vontade do povo e não tem dúvidas que Adalberto Costa Júnior será o cabeça de lista nas eleições gerais marcadas para 2022.

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