“Falta de ética e civismo causaram desvio financeiro destinado ao povo”

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José Maria Ferraz dos Santos, Político do MPLA, Deputado à Assembleia Nacional e antigo Governador da província do Kwanza Norte, foi o convidado do MOVANGOLA liderado por Dr. António Alcino Sawanga para dissertar o tema “o resgate dos valores morais Cívicos, a preservação do património público e o respeito aos órgãos de soberania. Durante a sua dissertação, fez saber que a falta de ética e civismo, muitos cidadãos usando dos cargos que exercem, desviam os recursos financeiros destinados a resolução dos problemas dos cidadãos em benefícios próprio.


Por Amélia Rosa

Segundo o preletor, entende que a educação, não pode e nem deve ser confundida com instrução ou formação académica, para ele, existe em todas as sociedades indivíduos com instrução e formação de alto nível, mas que não reúnem, em si, princípios e valores éticos e morais o que considera gravíssimo para a gestão pública e política das suas sociedades.

“E por essa razão e por outras que nos nossos dias e em muitas paragens, cidadãos investidos de responsabilidades no desempenho de altas funções públicas, têm comportamentos inaceitáveis. Muitos cidadãos com responsabilidades assumem compromissos e não honram com a palavra dada. Outros ao invés de se dedicarem ao trabalho sob sua responsabilidade perdem mais tempo em engendrar intrigas e as calunias e os ouvi dizer para prejudicar esse ou aquele e evitar a progressão dos outros usando subjetivamente as suas influências ou porque estão mais próximo de quem decide”, disse José Maria Ferraz dos Santos.

O político, fez saber que muitos dirigentes usando dos cargos que exercem, desviam os recursos financeiros destinados a resolução dos problemas dos cidadãos em benefícios próprio. Dr. José Maria dos Santos, é de opinião que a falta de ética, de postura cívica e profissional que se observa em muitos funcionários e responsáveis na função pública faz com que os funcionários passam mais tempo ao telefone em conversas particulares, ao invés de se dedicarem ao trabalho.

O preletor, fez saber que em muitos serviços da administração pública, os seus agentes funcionam e comportam-se como se estivessem a fazer favor aos cidadãos, envés de se sentirem a cumprir uma obrigação funcional ao abrigo das suas responsabilidades administrativas. Uma situação quase generalizada e que se agrava quanto mais jovens são os mais referidos funcionários públicos.

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