AIPIEX queixa-se do excesso de burocracia das instituições angolanas
Agência de Promoção de Investimento e Exportações-AIPIEX, responsável pela promoção do investimento privado e das exportações, uma intuição estatal, oriunda da fusão das extintas Unidade Técnica para o Investimento Privado-UTIP, criada através do Decreto Presidencial n° 81/18 de 19 de Maio, celebrou no dia 24, o seu 3° aniversário na presença de Jornalistas e convidados na sede da instituição em Luanda.
Por Joaquim Paulo
Passando três anos, desde a sua fundação, a AIPEX tem implementado um conjunto de acções que visam, essencialmente, a adequação e melhoria do quadro operacional a nível interno. Tanto que, foi criada a Janela Única do Investimento, mecanismo de facilitação do investimento através do qual a Agência concentra todas as operações inerentes a realização dos investimentos e implementação dos projectos, eliminando, dessa forma, a necessidade dos investidores percorrer em diversas interpretações e serviços públicos para a obtenção de autorização, licenças e serviços necessários para a execução dos seus projectos.
PROJECTOS IMPLEMENTADOS
“Os projectos implementados criaram, efectivamente, sete mil e duzentos e setenta e nove posto de trabalhos directos, maioritariamente ocupados por trabalhadores angolanos. Sendo que 73% dos projectos foram implantados em Luanda, 6% em Cabinda e 5% em Malanje e Bengo, respectivamente”, afirmação foi feita pelo PCA da AIPEX, António da Silva durante a ocasião.
Além dos postos de trabalhos efectivamente criados, os projectos contribuíram para o aumento da capacidade de produção interna e oferta de productos nacionais. Na agricultura, houve um aumento da produção de produtos diversos, cerca de 17 mil toneladas/ano, com destaque para cereais.
A produção de bebidas aumentou em cerca de 65 milhões de litros por ano, nomeadamente leites e sumos. Houve também um aumento importante da produção industrial, nomeadamente no processamento alimentar em cerca de 6 milhões de toneladas por ano, registrou-se também um aumento substancial da produção de produtos de higiene e limpeza, cerca de 1 Milhão de caixas por ano.
O excesso de burocracia por parte das diversas instituições angolanas, principalmente nas questões de concessão e autorização de licença aos investidores, tem criado enormes dificuldades a AIPEX, enquanto órgão que lida com as questões de investimentos privados exportações. Segundo fez saber o PCA da AIPEX durante a ocasião.
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