Activistas realizam a quarta marcha para exigir o fim do elevado custo de vida em Angola

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Sete  activistas angolanos entre os quais Priscila Simão, Hitler Samussuku, José Gomes Hata, Dito Dalí, Manuel Cornélio, Laura Macedo e João dos Santos “Mwanangola”, chamaram a imprensa para anunciar a quarta marcha a ter lugar este sábado, 20.


Por Isidro Kangandjo

A marcha, vai exigir do titar do poder executivo políticas públicas concretas para reduzir o custo de vida dos angolanos, a calendarização das eleições autárquicas para o presente ano, exoneração do director do Ganbinete do Presidente Edeltrudes Costa, exigir da Assembleia Nacional a revisão da lei orgânica sobre organização e funcionamento da CNE assim como a destituição do presidente da Comissão Nacional Eleitoral.

A manifestação com o mesmo teor,  foi convocada pela primeira vez no dia 03 de Outubro de 2020 e teve como principal objectivo exigir do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, a demissão do actual Director do seu gabinete, Edeltrudes Costa, que está a ser acusado de práticas de crimes de corrupção sob a forma de tráfico de influência.  No dia 24 de Outubro e no dia 11 de Novembro de 2020 foram convocadas a segunda e a terceira marcha.

Passados quatro meses, desde a última Marcha realizada no dia 11 de Novembro de 2020, e apesar da pertinência dos tópicos que constituíram as matérias de reivindicação, os activistas contam que nenhum deles foi atendido por quem de direito. Portanto, esta postura passiva que vem sendo adoptada pelos órgãos de decisão tem para eles, um significado claro.

“Não há, tanto por parte daqueles que dizem ser os nossos representantes, como por parte daqueles que dizem ser os nossos governantes, a mínima consideração pelo Povo angolano que vive diariamente as consequências do actual “status quo””.

Movidos pelo desejo de verem amenizados o sofrimento dos angolanos e pela pretensão de tornar justa as instituições democráticas do Estado, são compelidos a sair novamente às ruas para exigir aos órgãos decisórios a realização de todas as reivindicações, pois as ruas, são para eles, até agora, a lícita agra de batalha, mais eficiente e mais eficaz, “para lutar pelos nossos direitos e realizações”.

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