Activistas temem receber casa na centralidade do zango 0 em Luanda

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Um grupo de 100 activistas, que, no ano de 2020, foi realizando manifestações em Luanda, vai receber apartamentos na Centralidade da Vida Pacífica no zango 0. Porém, alguns activistas declinaram da iniciativa, por medo de serem envenenados.


Por Adão Santos

Lembrar que, em 2020, se intensificaram as manifestações no país, as quais estiveram em causas: a não realização das eleições autárquicas; o elevado custo de vida; a falta de emprego; as promessas do Presidente da república dos 500 mil postos de trabalho; as casas para a juventude e outros problemas que se registaram e continuam a se registar no seio da população.

Com efeito, a sociedade civil, os activistas e membros de partidos políticos na oposição, por várias ocasiões, saíram às ruas de Luanda e nas demais províncias, para reivindicarem estes e outros problemas.

Em duas ocasiões em que os manifestantes saíram às ruas de Luanda, registou-se arruaças, ferimentos por parte dos manifestantes e da Polícia Nacional e detenção de mais de 100 pessoas, com destaque para a detenção de Agostinho Kamwango, secretário geral da JURA, Francisco Teixeira, Presidente do MEA e Laura Macedo, uma das mentoras da manifestação, sem se esquecer das mortes de Mamã Africa e Inocêncio de Matos.

Assim sendo, a nossa fonte garantiu que os 100 activistas, que estavam nas últimas manifestações em Luanda, assinaram uma lista que lhes garantia a recepção de apartamentos na Centralidade do zango 0. “Já estão identificadas as casas, serão dois edifícios do zango 0, que darão para os 100 activistas.” – Asseverou a fonte.

A fonte, que temos vindo a citar, adiantou, por outro lado, que muitos dos subscritores se negam em receber os apartamentos, porque acreditam que os mesmos estejam envenenados ou que seja uma artimanha do partido no poder para os silenciar.

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