TEIA DA CORRUPÇÃO EM ANGOLA E O ASSALTO ESTRANGEIRO

Ricardo Machado, CEO da AENERGY, tem sido, nos últimos dias, dos mais ativos intervenientes insatisfeitos, pela cessação de contrato feitos pelo Estado Angolano a contratos adquiridos de forma fraudulentas ou com recursos a nepotismo, compadrio ou outra forma imprópria que lesariam em muitos milhões de dólares o Estado.


Por Redação do CD

Fonte: Bela Belezuda

Ricardo Machado, o proprietário da AENERGY, chegou ao nosso país por meios de difíceis esclarecimentos pois, como oportunista, charlatão, aldrabão e enganador que é, estava interessado no financiamento que as Nações Unidas concederiam a Angola, em sede do protocolo de QUIOTO para redução das emissões de gases que criam o efeito estufa na atmosfera, sendo que Angola não era um potencial emissor de gases que criam esse efeito na atmosfera, usando de artimanhas enganosas para conseguir alcançar tal desiderato.

A AENERGY ganhou de forma fraudulenta, por meio de influências da filha do Ex-presidente JES, Tchizé dos Santos, vários contratos para fornecimento de locomotivas, melhoria das oficinas gerais dos Caminhos de Ferro de Luanda, tendo cobrado mais de Mil milhões de dólares, mesmo não tendo experiência, mão de obra, know-how ou tecnologia para cumprir com os diversos contratos ganhos por via de influência.

Um de seus representantes em negociações diversas é, nada mais e nada menos, do que o tio de Tchizé dos Santos, João Manuel Perdigão Abrantes, pessoa que tem sido, em alguns negócios, testa de ferro de sua sobrinha.
É, deveras, incompreensível ver altas figuras do PSD, que deveriam estar isentos em seus comentários ou, no mínimo, pautarem-se pela equidade, verdade e busca pela justiça, usarem de suas influências e espaço nos meios de informação e comunicação social, para atirarem-se contra altas figuras do Governo Angolano, com fim de verem desviado as atenções do ladrão internacional Ricardo Machado.

José Eduardo Martins, Luís Marques Mendes e Carlos Costa Neves são das muitas figuras de relevo no seio do PSD que têm usado de suas influências para incitarem uma campanha anti-governo Angolano.

Carlos Costa teve como chefe de gabinete Ricardo Machado, tendo começado, desde então, uma estreita relação profissional e de negócios entre eles. É nesta altura que Ricardo Machado enfrenta, pela primeira vez, a justiça, tendo sido arguido num caso de desvio de verbas e equipamentos do Estado Português. As acusações foram retiradas pelo Ministério Público após a devolução dos bens furtados e com a intervenção dos seus amigos nos corredores da política.

Em Angola, o mesmo continuou com as más práticas tendo criado um mecanismo de burla ao Governo Angolano onde, por meio de diversas falcatruas, esteve como intermediário numa negociação entre o governo angolano e a GE (General Eletrics), tendo usado o privilégio de intermediário, para cobrar ao Estado Angolano muito mais do que o valor normal cobrado pela fornecedora.

Ricardo Machado mentiu a GE e ao Estado Angolano em simultâneo, tendo, ao Estado Angolano por via do Ministério da Energia e Águas, mentido que o valor cobrado serviria para a aquisição de 8 turbinas no valor de mais de Mil milhões de dólares, quando à GE ele disse que o Estado Angolano estava pagando para aquisição de 14 turbinas, podendo lucrar com o excedente de 6 turbinas, podendo vender a qualquer interessado, ficando com o lucro.

A mentira apenas foi verificada quando o então Ministro da Energia e Águas verificou que havia necessidade de reforçar o país com mais turbinas.

De forma peremptória, conforme registos documentais, os representantes da GE, Wilson Dacosta e Nélia Dias, afirmaram que tais turbinas já tinham sido financiadas e pagas pela GE Capital no âmbito do empréstimo contratado pelo Estado angolano.
Ricardo Machado não, apenas, ocultou a informação, como queria mesmo lesar o Estado Angolano de forma consciente vendendo duas vezes o mesmo produto.

Ricardo Machado violou os princípios da confiança e boa-fé, mostrando incompetência, apetência para usurpação e roubo, e isto é apenas a ponta do Iceberg. O Estado Angolano deve pôr cobro a esse tipo de situações, não importando a nacionalidade de quem quer que seja, se desejar defraudar o Estado que sofra as consequências.

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