RIQUINHO: Pai das lamentações mordido a língua e muda de discursos- 1ª Parte
Henrique Miguel “Riquinho” dono da “Casablanca” e proprietário do semanário “O CONTINENTE”, é um empresário e militante do MPLA, há muitos anos, vem pressionado o estado e os seus respectivos ministérios o pagamento das dívidas contraídas nos anos de 2005, 2006 e 2007. O empresário já ameaçou processar o governo de João Manuel Gonçalves Lourenço, Judicialmente.
Por Isidro Kangandjo
Segundo o empresário, a dívida foi contraída pelo comitê organizador do afrobaskete COCASM no qual o contracto foi verbal para prestar serviços materiais e meios financeiros. Riquinho conta que estão há 10 anos com a empresa parada e vive endividado com mais de 500 trabalhadores.
Henrique Miguel teceu várias críticas ao seu presidente do MPLA e da República General João Manuel Gonçalves Lourenço, onde chamou “um estado irresponsável” e de alguns dirigentes arrogantes de má-fé. Na sua campanha nas redes sociais, reconheceu a “falta de vontade política, prepotentes e abusadores do poder até hoje o processo não é resolvido. Sem sensibilidade politica nenhuma e com retaliação, o Presidente João Lourenço assiste o Show sem nada fazer mesmo depois de vários apelos”, disse.
Riquinho escreveu no mês de junho que há um autêntico contraste às políticas propaladas dos 500 mil empregos do Presidente Lourenço “no nosso caso, matam a maior empresa da cultura e do desporto que já deu trabalho há mais de 1000 músicos e 4 mil desportistas directa e indiretamente. Temos mais de 10 mil famílias entre trabalhadores eventuais e empresas de prestação de serviços na área da cultura e desporto nos eventos durante 35 anos”, escreveu.
RIQUINHO CALADO HÁ TRÊS MESES E VOLTA COMO MORALISTA
Através de um áudio em circulação nas redes sociais, o empresário Henriques Miguel “Riquinho” faz saber que tem na sua posse a factura com dos respetivos valores do “Caso dos 148 milhões de kwanzas” pedidos pela Karga Eventos ao Estado para a realização do Hino dos 45 anos de Independência de Angola.
O promotor ameaçou tornar público o real valor, por achar que há uma tentativa de engano por parte da Karga Eventos para com a sociedade. Ocorridos dois meses, o empresário não divulgou a factura e calou-se para sempre.
Desde o mês de Novembro, o empresário mudou de discurso sem antes esclarecer o acordo em que chegaram com o governo de João Lourenço. “Tudo indica que o bom filho a casa torna”, o empresário lança um apelo aos empresários para apoiar o governo de João loureço apostando na agricultura.
“Todos os fazendeiros de Angola, vamos colaborar, os empresários industriais todos empresários vamos colaborar, vamos apoiar o governo, vamos apoiar o executivo. Todos nós sabemos que o presidente João Lourenço sozinho não poderá dar os quinhentos mil empregos que prometeu. Temos todos que ser partícipes nesta empreitada. Nós empresários é que temos e é que devemos dar trabalho para a juventude”. Apelou através de um vídeo.
O empresário mostrou a cara e disse que vai dar mais de dois mil empregos aos jovens angolanos interessados em trabalhar no interior do país.
“A produção interna é a única saída da crise e vai ajudar a diminuir a taxa de desemprego” – declarou. Riquinho afirma ainda que essas vagas foram disponibilizadas graças a parceria do GRUPO CASARÃO com o empresário Segunda Amões.
DIREITO DE RESPOSTA
Empresário Riquinho, respondeu ao Factos Diários neste Domingo, 08, que o governo não pagou as suas dívidas e que o processo da sua dívida está em tratamento e a ideia de levar o Estado Angolano ao tribunal caso não chega a nenhum acordo mantem-se “mas isso não quer dizer que eu não seja o cidadão angolano e que eu não tenha ideias próprias. Sou um cidadão tenho de trabalhar e a minha postura com relação ao últimos acontecimentos é minha postura que sempre tive durante toda a minha vida. Sempre fui uma pessoa contra a injustiça e contra as coisas más, é a postura que estou a ter agora. Antes de empresário sou humano, sou cidadão e sou Patriota”, disse.
Quanto aos postos de trabalho, Riquinho conta que está fazer uma campanha de promoção para o mais culto espaço de tempo levar para aldeia Camela Amões o número de dois mil trabalhadores para preencher a vaga que lá tem para atingir a chifra de “cinco mil vagas”.
empresário do povo afirma que o projecto é do empresário Segunda Amões e ele está a dar a sua contribuição. “Vai acontecer isso é um facto e, a partir do dia 09 começa as inscrições até ao final de novembro para concluir o processo”.
Riquinho disse ao “FD” que os primeiros elementos aprovados nos testes, serão levados no dia 13, ou seja, nessa sexta-feira.