MOXICO: Falta de viaturas e recursos humanos incentivam exploração ilegal de madeira
A falta de recursos humanos e viaturas de rondas, preocupa Paulo Mwankazanga responsável provincial do Instituto Nacional de Desenvolvimento Florestal que não consegue combater exploração ilegal de madeira na província do Moxico. O problema já dura há anos e nunca tiveram resposta do Instituto Nacional nem do Governo Provincial.
Por Isidro Kangandjo
A província do Moxico tem 223.023 quilómetros quadros, sem estradas e as picadas encontram-se esburacadas, várias vezes, o IDF tem recebido denúncias de aldeões porém, não conseguem intervir por falta de transporte. “As empresas de madeireiras, ao fazer carregamento, deveriam ser assistidos pelos fiscais, mas atendendo o número reduzido de fiscais e a falta de meios de transporte para chegar a essas áreas, esses planos que seriam necessários, infelizmente não têm sido executados”, disse Mwankazanga.
O IDF ao nível da província do Moxico, não consegue combater madeireiros que continuam explorar em cubo a “madeira mossivi” um tronco raro de maior qualidade, a mesma é encontrada apenas na região leste de Angola.
Mwankazanga, revelou que controla apenas uma viatura e a mesma encontra-se já cansada, para ele, “é impossível trabalhar com apenas uma viatura numa altura em que o contrabando de exploração de madeira aumentou”, disse.
Várias vezes, o IDF tem recorrido a pessoas amigas para disponibilizar viaturas mas, nem sempre tem sido o suficiente para atender as denúncias feitas aos caçadores e aldeões residentes perto dos locais de exploração da madeira. “Recebemos denúncias mas tarda chegar ao local e conseguir encontrar a matéria do crime praticado pelos madeireiros. Precisamos de meios humanos e meios materiais”, pediu.
O Instituto de Desenvolvimento Florestal, abreviadamente designado por “IDF”, é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, criado para assegurar o fomento, coordenação e execução das políticas traçadas no domínio florestal, faunístico, rural e de desenvolvimento de transferência tecnológica.