GENERAL MIALA: Humanista e aposta na juventude são virtudes do perito de inteligência

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OPINIÃO

JOSÉ TIAGO NANGOLO


Solidariedade, humanismo, a aposta no crescimento sadio da criança e do bem-estar da juventude são algumas virtudes que caracterizam o General Fernando Garcia Miala.

Homem temente à Deus, o chefe do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE) defende estes preceitos como sendo o garante do futuro do país, de modo a erradicar a miséria e a pobreza em Angola.

Fernando Garcia Miala é o principal rosto dos Serviços de Segurança no país. O General Miala faz parte dos anais da história militar e segurança de Estado pelas melhores e piores razões: é tido como um dos melhores peritos de inteligência de Angola e, por ser o único general que foi preso, apesar de gozar das prerrogativas que a patente lhe confere.

O actual patrão do SINSE foi vítima de uma cabala montada por membros da segurança do clã Eduardista, que de maneira estruturada, forjaram denúncias contra si de supostas transgressões da disciplina castrence.

O seu afastamento do círculo da Cidade Alta, em 2006, fruto de conspirações de uma ala interna, culminou com a sua detenção, julgamento de forma compulsiva e jogado no “xadrez”.

Três anos depois, o General Miala saiu da prisão mais arejado, sem alimentar a cultura de vingança aos seus “inimigos de estimação”.

Após ter sido humilhado e reduzido a zero, nos serviços de segurança do Estado, FM procurou manter em alta o seu estado psico-emocional, não dando azo à ressentimentos e espírito de ódio, tal como expressou depois de ser absorvido da prisão injusta: “Estou aqui para dizer que não tenho rancor, nem ódio,
nem guardo ressentimentos por tudo o que aconteceu.”

Em 2018, o General FM foi recuperado das cinzas pelo PR João Lourenço, para um sector que conhece bem como poucos em Angola.

Coordenador de uma das submissões da CIVCOP ou seja a mais visível pelo trabalho sensível que realiza. A prisão deveu-se pelo facto de não concordar com práticas de corrupção de algumas entidades na altura, com a disponibilização da linha de financiamento da China e para poderem dar corpo jurídico a cabala se optou pelo crime primeiro pela tese de golpe de Estado e como não havia sustentabilidade se inventou uma suposta insubordinação.

As suas qualidades ímpares permitiu que liderasse a delegação da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memórias das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP). O espírito do projecto visa “garantir um enterro digno das vítimas do conflito político de 1975 a 2002”.

Homem com capacidade de liderança na “cidade e no campo”, bem como lidar com “irmãos desavindos”, o General Fernando Garcia Miala é, sem sobras de dúvidas, a pessoa certa para conduzir CIVICOP, com o fito de promover o perdão e o abraço fraterno entre os angolanos, no quadro do processo de construção da paz e reconciliação nacional.

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