Roberto Gamba considera pouco o valor exigido pelo sindicato e sugere o dobro face a realidade do país
O jovem político e activista social, Roberto Gamba Figueira, considera oportuno a greve geral que começa hoje, mas, na sua opinião, a proposta do aumento salarial que os organizadores da mesma enfatizam ou estão estão exigindo, é pouco, para ele, seria aceitável o dobro do exigido, olhando para a realidade do país onde o custo de vida é extremamente elevado.
REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS
“Acho ser uma greve legítima. Estou solidário com os organizadores da mesma porque é uma miragem viver num país supostamente rico, e ser tão humilhado conforme o angolano é. É inaceitável uma trabalhadora doméstica do PCA de uma empresa petrolífera ganhar duas vezes mais que um diretor geral de uma instituição pública”, enfatizou.
O activista que já realizou várias manifestações na governação de José Eduardo dos Santos, diz estar cético que a greve venha alcançar os resultados desejados porque, defende o activista, uma boa parte dos diretores das instituições públicas são militantes do partido no poder, logo, por uma questão de disciplina partidária não irão aderir à greve em voga, pelo contrário, muitos irão boicotar a mesma.
“Importa salientar que apesar de ser uma boa iniciativa, não devemos esquecer que o maior sacrificado será o pacato cidadão, que por sinal é único utente fiel das instituições públicas. Para aliviar angústia da população, apelo bom senso ao governo no sentido de melhor atender às preocupações dos grevistas, porque, a meu ver, o que está ser exigido está ao alcance do executivo”, rematou.