40 pacientes da Covid-19 aguardam pelos resultados há 60 dias no Calumbo

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A equipa do Portal Factos Diários, voltou a contactar nessa manhã de Segunda-feira, 28, três senhores suspeitos da Covid-19 no Centro de Quarentena do Calumbo, Município de Viana em Luanda. Segundo a fonte, muitos pacientes estão há dois meses e outros três meses, porém, não sabem os resultados dos testes.


Por Redação

Suspeitos da Covid-19, afirmam que quinzenalmente são testados para saberem do seu estado de saúde, na condição das nossas fontes, já foram testado por três vezes e os resultados foram sempre positivos, dos dois últimos testes efectuados, infelizmente nunca receberam os resultados alegando que a demora na entrega, relacionam-se nos testes prioritários dos funcionários das instituições públicas especialmente os funcionários do Ministério da Educação

“Precisamos os nossos últimos resultados porque não podemos continuar aqui presos, para sermos objectos de enriquecimento dos ministros, isso é que nós não queremos, pois temos famílias por sustentar, e alguns a tenção está subir outros a descer de tanto pensar e quando eles virem isso, é mais um motivo para nós deixarem presos aqui, enquanto as nossa famílias estão sem sustento e apavoradas”, disse.

A fonte que preferiu o anonimato na descrição do assunto, reafirmou que não têm recebido assistência médica, pois os médicos não frequentam aquele local por ser o espaço para tratamento de doentes assintomáticos. ” Os medicamentos que nos dão são os nossos familiares é que compram, se existisse Covid-19, nós não poderíamos ficar juntados e jogar o futebol om pessoas que estão mais tempo”, disse.

Segundo a fonte, o número real dos pacientes naquela unidade sanitária é de aproximadamente 40 pacientes. Por causa da demora dos resultados, no dia 16 do corrente mês, efectuaram uma manifestação dentro do Centro de quarentena do Calumbo. Os suspeitos da Covid-19 debatem-se igualmente com a falta de alimentação e materiais de higienização.

“Se fosse um país justo, deixariam os jornalistas e Deputados entrarem para ouvirem as nossas reclamações à distância. Estou aqui há dois meses e nunca vi alguém acamado, nem a reclamar de dor de cabeça, gripe ou febre” rematou.

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