Jovem que escapou do sequestro fala da ´ignorância´ da polícia após a denúncia 

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Agentes da Polícia Nacional, destacados na 14ª esquadra, no Hoji Ya Henda, são acusados de terem ´cruzado os braços´ após a denúncia de uma jovem que sofreu tentativa de um rapto,  protagonizado por elementos até ainda não identificados, que faziam das suas nas artérias da cidade de Luanda com a ajuda de uma viatura  Hiace, vulgo quadradinho.


Por Kamaluvidi Baltazar

O Factos Diários, através de uma live, feita ontem, ouviu na primeira pessoa, para depois contar na segunda, o episódio da jovem Amélia, ocorrido no passado dia 16 deste, quando esta saia do Kimbango, com destino ao Bairro-Uíge, na zona onde vive. Amélia conta que no táxi que subiu para chegar a casa, havia uma idosa e um senhor, na condição de passageiros, que também foram alvos da tentativa de sequestro, e duas jovens que integrantes do grupo de malfeitores disfarçados de passageiros. 

 A vítima conta que os mesmos tinham como destino a Centralidade do Sequele, zona onde, presumivelmente, deveriam executar estas vítimas. Por outra, continuo Amélia, roubaram a pasta onde continha os haveres, desde documentos, telefone, dinheiro, cartão multicaixa e  150 mil kwanzas, que subtraíram da sua conta bancária por meio de um Terminal de Pagamento Automático- TPA.

Passando algumas horas, Amélia foi a única passageira que foi solta, e, rapidamente, solicitou a ajuda de alguns agentes da PNA para ver se socorressem a idosa e o senhor que se encontravam  na viatura, mas estes agentes terão se mostrado indisponíveis e sem qualquer interesse.

Com toda esta situação, a nossa entrevistada apelou a sociedade, em geral, a ter o máximo cuidado, evitar subir as altas horas nos táxis com vidros fumados, preferindo andar de autocarros públicos.

Recorde-se que o número e de raptos que se regista em Luanda e arredores de algumas províncias do país, continua a deixar preocupadas as famílias angolanas em consequência dos desaparecimentos inexplicável de cidadãos de diferentes idades, devido ao tráfico de órgãos de seres humanos protagonizado por cidadãos nacionais e indivíduos provenientes da RDC.

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