UNITA sofre intimidação e recua da marcha
A Direção geral da Campanha eleitoral da União Nacional para Independência Total de Angola-UNITA, informou através de uma nota enviada hoje ao Factos Diários que foram intimadas e intimidadas em todo o País para não realizarem uma marcha nacional que visava Defender a Legalidade e Igualdade de Tratamento.
Por Isidro Kangandjo
A nota diz que o objectivo principal era protestar sobre as violações à Constituição e à lei, consubstanciadas nos factos tais como, a não publicação das listas provisórias dos cidadãos eleitores; Não publicação dos cadernos eleitorais; Presença de mortos no Ficheiro de Cidadãos Maiores (FICM); Ameaças e intimidações efectuadas pelo Governo através do Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, General Francisco Pereira Furtado e, por último, ataques difamatórios aos dirigentes da UNITA insinuando de estarem a promover acções de desestabilização do País.
“A UNITA e as forças patrióticas unidas, de igual forma, vêm reiterar que a desigualdade de tratamento das actividades de campanha atingiu níveis escandalosos e criminosos, porquanto o partido do Regime beneficia de um tratamento de favor nas suas actividades de campanha e nos espaços noticiosos e programas especiais de campanha após os seus tempos de antena na Rádio Nacional de Angola e na Televisão Pública de Angola”, disse a nota
. A UNITA e as forças patrióticas unidas exigem das autoridades o respeito escrupuloso da Constituição e da lei, o tratamento igual e imparcial a todas as forças políticas concorrentes e uma postura republicana de todas as instituições do Estado, obedecendo apenas ao Interesse Nacional, e não a interesses particulares de uma qualquer força política.
“Angola é a nossa Pátria, o nosso espaço de convivência comum e de defesa do Interesse Nacional, que é a conjugação do nosso esforço colectivo. A UNITA e as forças patrióticas unidas consideram que não há razão nenhuma para que as eleições não sejam pacíficas, em harmonia e concórdia e até em ambiente de festa; não a fanfarra da ditadura, mas a festa da Democracia. Pela alternância com mudança, a hora é agora”, finalizou a nota.